GUINÉ-BISSAU NÃO CONSEGUIU ELEVAR A SUA RENDA
PER-CAPITA AO LONGO DOS 43 ANOS DA INDEPENDÊNCIA
A Guiné-Bissau está entre as três economias mais pequenas da África por não
conseguir elevar a sua renda “per-capita” ao longo dos 43 anos da
independência. E isto acontece apesar de o país ter superfície e população
maior do que os outros cinco países do continente. A conclusão é do guineense
Carlos Lopes, em entrevista à RFI nesta quarta-feira.
O secretário executivo da comissão das Nações Unidas para África lamenta a
situação da Guiné-Bissau e considera o seu país
como um “caso raro” em África.
“Os 43 anos de independência não levaram a um aumento de renda per-capita,
portanto, podemos dizer que é um dos países raros em Africa, que não teve um
crescimento consentâneo aquilo que deveriam ser as suas possibilidades”, disse
o alto funcionário da ONU.
Sobre o impasse vigente na Guiné-Bissau, Carlos Lopes espera que o plano
apresentado pela CEDEAO seja bem-sucedido para que o país possa encontrar uma
solução à crise e manifesta-se optimista pelo facto de todas as partes terem
assinado o acordo de princípio que sirva de uma ponte para a estabilização do
país.
Carlos Lopes encontra-se em Paris, França, onde participa num evento na
UNESCO, no âmbito do dia mundial de acesso universal à informação.
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