quinta-feira, 29 de setembro de 2016

GUINÉ-BISSAU NÃO CONSEGUIU ELEVAR A SUA RENDA PER-CAPITA AO LONGO DOS 43 ANOS DA INDEPENDÊNCIA
A Guiné-Bissau está entre as três economias mais pequenas da África por não conseguir elevar a sua renda “per-capita” ao longo dos 43 anos da independência. E isto acontece apesar de o país ter superfície e população maior do que os outros cinco países do continente. A conclusão é do guineense Carlos Lopes, em entrevista à RFI nesta quarta-feira.
O secretário executivo da comissão das Nações Unidas para África lamenta a situação da Guiné-Bissau e considera o seu país como um “caso raro” em África.
“Os 43 anos de independência não levaram a um aumento de renda per-capita, portanto, podemos dizer que é um dos países raros em Africa, que não teve um crescimento consentâneo aquilo que deveriam ser as suas possibilidades”, disse o alto funcionário da ONU.
Sobre o impasse vigente na Guiné-Bissau, Carlos Lopes espera que o plano apresentado pela CEDEAO seja bem-sucedido para que o país possa encontrar uma solução à crise e manifesta-se optimista pelo facto de todas as partes terem assinado o acordo de princípio que sirva de uma ponte para a estabilização do país.
Carlos Lopes encontra-se em Paris, França, onde participa num evento na UNESCO, no âmbito do dia mundial de acesso universal à informação.

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