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UM SACO DE ARROZ EM BUBAQUE CUSTA 30 MIL FRANCOS CFA

Populares da zona insular manifestaram no domingo, em Bubaque, a sua preocupação com o elevado custo de vida, durante o comício do candidato Baciro Dja.

Em nome das mulheres bideiras, Joia Mendes Cuno lamentou não só a subida do preço do arroz, mas também a falta de câmara frigorífica, a situação do hospital quase sem técnicos, a escassez de professores, e a inexistência de centros de formação. Segundo afirmou, muitos jovens têm sido obrigados a deixar a vila e deslocar-se para Bissau.

Durante o encontro, Baciro Dja disse que levou para Bubaque a preocupação de “mudar a situação da ilha”. Acusou ainda Umaro Sissoco Embaló de ter feito um contrato de exploração da ilha de Caravela com a Arábia Saudita, supostamente incluindo o pagamento de 91 viagens, e pediu que a cláusula do contrato seja apresentada ao público.

O candidato afirmou também que, segundo ele, o Chefe de Estado-Maior não deve permitir alterações na data da Independência, nem atos contrários à Constituição, como a dissolução da Assembleia Nacional Popular ou interferências no Supremo Tribunal de Justiça. Declarou que esta “luta é ideológica”.

Comício em Bolama Baciro Dja realizou igualmente um comício em Bolama, onde voltou a lamentar a não celebração da data da Independência. Referiu que, na cidade, existem grandes projetos de reabilitação que visam transformar Bolama em património da humanidade.

O candidato criticou ainda a degradação visível na cidade e apelou aos filhos de Bolama para que sejam “protagonistas das mudanças”, afirmando que o desenvolvimento só será possível através de conhecimento, sabedoria e escola.

Baciro Dja continua hoje a sua jornada eleitoral na zona sul.