MINISTÉRIO PÚBLICO NEGA ENVOLVIMENTO NA SUPOSTA EXPULSÃO DOS DELEGADOS NAS CRES
O Ministério Público
nega acusações que dão conta que os Delegados o Procurador Geral tinha dado
instruções ao Magistrado Lassana Camará para expulsar da sala todos os
representantes dos partidos políticos e dos candidatos às eleições.
Na nota à Imprensa tornada pública esta segunda-feira, 24 de novembro, assinado pelo Procurador Geral da República, a instância disse que “todas estas informações difundidas são totalmente falsas”.
“Em nenhum momento o
Procurador-Geral da República ou Vice-Procurador Geral ou qualquer outro
magistrado do Ministério Público emitiu instruções, diretas ou indiretas,
relativas ao afastamento de representantes dos partidos políticos ou dos
candidatos do processo de apuramento”, lê -se.
O Ministério Público
lembra que “atua estritamente dentro do quadro legal, garantindo a legalidade
democrática, a defesa do interesse público e o respeito pelas normas
eleitorais”, ressaltando que “compete às Comissões Regionais de Eleições (CRE)
e à Comissão Nacional de Eleições (CNE) a gestão e organização de todas as
fases do processo de votação e apuramento”.
“A presença de
delegados de candidatura é um direito legalmente consagrado, cuja observância
deve ser assegurada pelas entidades eleitorais competentes. Qualquer violação
desses direitos deve ser comunicada às autoridades competentes para apuração de
responsabilidades”, esclareceu.
Na nota, a
Procuradoria-Geral da República lamenta a disseminação de informações que disse
ser “falsas”, e que segundo a instância “visam criar instabilidade e
descredibilizar as instituições da República, e apela à comunicação social e
aos cidadãos para que verifiquem a veracidade dos factos antes de os divulgar”.
“A PGR reafirma o seu
compromisso com a transparência, o Estado de Direito e o regular funcionamento
das instituições democráticas da Guiné-Bissau”, concluiu.
Notabanca;
24.o11.2025

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