MILITARES ASUMEM O PODER NA GUINÉ-BISSAU E DECLARAM FIM DO PROCESSO ELEITORAL
Em consequência dessa decisão, depôs o Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló, e encerrou definitivamente todas as instituições da República da Guiné -Bissau “até à segunda ordem”.
Num comunicado divulgado na Televisão Pública da
Guiné-Bissau e lido na voz do Brigadeiro-general, Dinis N’Tchama, o Alto
Comando Militar para a Restauração da Segurança Nacional e a Ordem Pública,
informa que tomou essa decisão na sequência de um plano em curso de
desestabilização do país, para depois operacionalizar um esquema montado por
alguns políticos nacionais, com a participação do “conhecido barão de drogas
nacionais e estrangeiros”, bem como a tentativa de manipulação dos resultados
eleitorais.
Para a efetivação deste plano, de acordo com o Alto
Comando Militar, foi descoberto pelo serviço de informação do Estado,
um depósito de armamento de guerra.
Explicou no comunicado que até que toda a situação
esteja esclarecida e criadas as condições para o pleno retorno à
normalidade Constitucional, o Alto Comando Militar decide depor imediatamente o
Presidente da República e encerrar até as novas ordens todas as instituições da
República da Guiné-Bissau, bem como suspender o processo eleitoral em curso.
O Alto Comando Militar para a Restauração da
Segurança Nacional e a Ordem Pública também suspendeu as emissões de todos os
órgãos de comunicação social até à segunda ordem e o processo eleitoral em
curso.
No mesmo comunicado, informa ainda que “foram
encerradas todas as fronteiras terrestres, marítimas e o espaço
aéreo nacional e decretado o recolher obrigatório das 19 horas
até às 6h da manhã e a essa medida deverá vigorar também até à ordem
e até ao restabelecer da ordem constitucional na Guiné Bissau.
Notabanca; 26.11.2025


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