DOZE MEMBROS DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO PÔ DE TERRA EM LIBERDADE APÓS SEIS DIAS NA PRISÃO
O Movimento Revolucionário Pô de Terra (MRPT) anunciou a
libertação de doze dos seus membros, incluindo o secretário-geral, Vigário Luís
Balanta, detidos desde a madrugada de 1.º de novembro, nas zonas periféricas de
Bissau.
Num comunicado divulgado, o movimento denunciou o
ocorrido como um “rapto” e acusou as autoridades de tentarem “silenciar a voz
da juventude consciente e revolucionária”.
Entre os libertados constam Camnate Dafá, Rui Djú, Rabna
Malú, Sunhana N'duta, Fernando Ié, Saido Baldé, Aruna Mané, Nelson Mutaro
Canté, Pansau Quilna, Roberto Có e Viqui Mendes.
O MRPT agradeceu o apoio de “ativistas, políticos, jornalistas e militares patriotas” que teriam contribuído para a libertação dos seus elementos, sublinhando que a ação demonstrou “que ainda existem militares alinhados com o povo e com a dignidade nacional”.
A direção do movimento reafirma que “nenhuma intimidação, ameaça ou rapto poderá abalar a luta pela verdade, justiça e soberania popular”. No mesmo comunicado, o MRPT alertou para “planos em curso que visam interromper o processo eleitoral caso não prevaleça a vontade do regime”, e assegurou que continuará “mobilizado para defender a soberania do povo guineense”.
O texto conclui com um tom de resistência: “O povo
guineense não se ajoelha. A verdade não se prende. A luta continua até que a
Guiné-Bissau volte a ser do seu povo.”
Notabanca; 06.11.2025


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