segunda-feira, 17 de novembro de 2025

DIAS PROMETE DEVOLVER GOVERNAÇÃO À PAI TERRA RANKA PARA ACABAR COM RAPTOS ESPANCAMENTOS E MORTOS

O candidato às eleições presidenciais apoiado pelas coligações PAI Terra Ranka e API – Cabas Garandi, Fernando Dias da Costa, disse que se os eleitores apostarem no seu projeto político, devolverá à Plataforma Aliança Inclusiva – Terra Ranka as rédeas de governação para a execução do seu programa de governação que inclui construir as estradas Safim Mansoa e Mansoa Bissorã.

Dias fez estas promessas durante um comício feito na cidade de Mansoa, região de Oio, norte da Guiné-Bissau, durante a sua passagem para a cidade de Bissorã.

Dirigindo aos populares de Mansoa, Fernando Dias da Costa prometeu respeitar a Constituição da República, promover a unidade nacional, a paz, a estabilidade e reconciliar o povo se for eleito Presidente da República no dia 23 de novembro.

“Vou respeitar os princípios de separação de poderes, porque cada órgão de soberania deve funcionar de forma autónoma e independente. Não serei um Presidente da República que terá o monopólio de tudo ou de interferências”, assegurou.    

Assegurou que os populares desta cidade nortenha são os verdadeiros donos da sua candidatura e espera que as restantes povos de outras regiões e setores façam o mesmo e que no próximo domingo votem no candidato número 04, candidato que reúne maior consenso entre os guineenses.

O político criticou o fato de o Liceu Regional de Mansoa, “Quemo Mané”, estar a funcionar apenas com três professores e denunciou que o Hospital Regional de Mansoa não tem ambulância para evacuar doentes.   

Fernando Dias da Costa afirmou que a única candidatura capaz de promover mudanças é a sua, razão pela qual os eleitores devem votar nele para que possa criar condições para o bem-estar de todos os cidadãos.

O candidato elogiou a determinação da diáspora guineense e pelo apoio que tem dado às famílias na Guiné-Bissau através das suas remessas.

“A nossa diáspora já está cansada. Os guineenses que vivem em diferentes partes da Europa estão a enfrentar dificuldades, outros nem sequer conseguem pagar as rendas de casas e suportar as despesas mensais. Querem ver o país a desenvolver para que possam fazer alguma poupança. Os guineenses lá fora mobilizaram-se em força sem meios financeiros para informar que a mudança é obrigatória. Todos devemos encarar esse sentimento a sério porque realmente a mudança é de fato obrigatória. São pessoas determinadas por uma causa que é o desenvolvimento”, sublinhou        

‎Fernando Dias da Costa defendeu que é urgente travar ondas de tortura e assassinatos na Guiné-Bissau e disse que depois de o PAIGC ter travado a luta armada contra os colonialistas portugueses, esta é a segunda fase da guerra que tem como objetivo combater Umaro Sissoco Embaló.

“Temos um problema sério nessa sociedade. Cada dia corpos são encontrados sem vida na Guiné-Bissau e as pessoas são torturadas. Não podemos continuar com este regime. O PAIGC decidiu fazer uma luta armada por causa da tortura, por causa de estradas. Os portugueses construíram estradas e escolas na Guiné-Bissau, mas quando começaram a torturar o povo, houve resistência que levou à guerra de libertação”, frisou. 

Dias da Costa afirmou que as eleições gerais, presidenciais e legislativas, de 23 de novembro no país, determinarão o futuro de cada cidadão para os próximos quatro e cinco anos, razão pela qual disse ser fundamental cada eleitor fazer a sua opção de maneira consciente e com sinceridade, porque “se o povo voltar a falhar será fatal para o país e para o futuro dos guineenses”.

Fernando Dias foi acolhido por milhares de pessoas em Bissorã, num ambiente que evidencia o acirramento da disputa rumo às eleições gerais de 2025.

Durante o comício, o candidato voltou a denunciar alegadas atrocidades cometidas ao longo do mandato de Umaro Sissoco Embaló, incluindo raptos e espancamentos. Fernando Dias reiterou ainda o compromisso de respeitar a Constituição da República da Guiné-Bissau, “devolver a liberdade ao povo guineense” e “pôr fim aos abusos contra a população”.




Notabanca; 17.11.2025 

2 comentários:

  1. Y foi ministro de administracon territorial y poder local na governo de Nuno Nabian y fica na quil pasta te k exonorado sem nunca tene ideia sobre descentralizacon verso autarquias locais !

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  2. Vai devolver a outros, claro, porque na sua cabeça não há nada que se aproveite, zero !!!

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