DIAS ACUSA SISSOCO DE FINANCIAR UM GRUPO DE MILITANTES E VOLTA A PROMETER O PODER AO PAIGC EM GABU
O candidato presidencial Fernando Dias da Costa, promete
trabalhar com o governo da Coligação PAI-Terra Ranka caso vença as eleições de
23 de novembro, na reconstrução do Mercado Central de
Gabu, destruído recentemente por incêndio.
Fernando Dias
falava, quarta-feira, no comício popular em Gabu, leste do país e disse que vai
ganhar as eleições para devolver a governação à Coligação PAI- Terra
Ranka, demitido por Umaro Sissoco Embaló, em dezembro de 2023.
O candidato
afirmou que irá trabalhar com o governo de PAI-Terra Ranka para continuar as
obras iniciadas no país.
“O povo de
Guiné- Conacri são nossos irmãos, mas existe uma situação que está a passar na
Guiné-Bissau que nem vão aceitar em Conacri. Não se pode pôr um filho de
Conacri em cima dos filhos da Guiné-Bissau, porque em Conacri não
se aceitam práticas que fazem aqui”, disse.
Fernando Dias
defende que o país deve ser construído com pessoas sérias porque a
Guiné-Bissau precisa de mudança, e diz que está a ser dirigido por pessoas
que não entendem o que é Estado.
“O país precisa
de ser libertado, porque está cansado. A minha candidatura é um compromisso
sério que tomei e cheguei à um acordo com a Coligação PAI-Terra Ranka, para
trazer a mudança e promover a unidade nacional para que haja a paz e
reconciliação, e respeito à Constituição da República”,
afirmou.
A menos de 48 horas das eleições legislativas antecipadas e presidenciais de 23 de novembro, e a 24 horas do fim da campanha,
No seu discurso, Fernando Dias acusou o Presidente Umaro Sissoco Embaló de adotar uma postura “divisionista”, considerada inadequada face à atual crise política e governativa do país.
Dias
afirmou ainda que Embaló é o principal responsável pela divisão interna no seio
do Partido da Renovação Social (PRS), denunciando que o Presidente tem
financiado um grupo de militantes para benefício pessoal, enfraquecendo a
coesão interna da formação política.
O
candidato tem-se destacado como uma das vozes mais críticas do atual regime,
intensificando o confronto político à medida que o país se aproxima de uma das
eleições mais decisivas dos últimos anos.
“Acolhemos todos os que escolheram a Guiné-Bissau como segunda pátria mas devem respeitar a nossa lei”, disse DSP.
PAIGC em conferência de imprensa s.obre supostas anobras nas Comissão Rigional Eleitoral (CRE)
PostNotabanca; 21.11.2025







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