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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

DIAS ACUSA SISSOCO DE FINANCIAR UM GRUPO DE MILITANTES E VOLTA A PROMETER O PODER AO PAIGC EM GABU

O candidato presidencial Fernando Dias da Costa, promete trabalhar com o governo da Coligação PAI-Terra Ranka caso vença as eleições de 23 de novembro, na reconstrução do Mercado Central de Gabu,  destruído recentemente por incêndio.

Fernando Dias falava, quarta-feira, no comício popular em Gabu, leste do país e disse que vai ganhar as eleições para devolver a governação  à Coligação PAI- Terra Ranka, demitido  por Umaro Sissoco Embaló, em dezembro de 2023.

O candidato afirmou que irá trabalhar com o governo de PAI-Terra Ranka para continuar as obras iniciadas no país.

“O povo de Guiné- Conacri são nossos irmãos, mas existe uma situação que está a passar na Guiné-Bissau que nem vão aceitar em Conacri. Não se pode pôr um filho de Conacri em cima dos filhos da Guiné-Bissau, porque em Conacri não se  aceitam práticas que fazem aqui”, disse.

Fernando Dias defende que o país deve ser construído com  pessoas sérias porque a Guiné-Bissau precisa de mudança, e diz que está a ser dirigido por pessoas que não entendem o que é Estado.

“O país precisa de ser libertado, porque está cansado. A minha candidatura é um compromisso sério que tomei e cheguei à um acordo com a Coligação PAI-Terra Ranka, para trazer a mudança e promover a unidade nacional para que haja a paz e reconciliação,   e respeito à Constituição da República”, afirmou.

A menos de 48 horas das eleições legislativas antecipadas e presidenciais de 23 de novembro, e a 24 horas do fim da campanha,

No seu discurso, Fernando Dias acusou o Presidente Umaro Sissoco Embaló de adotar uma postura “divisionista”, considerada inadequada face à atual crise política e governativa do país.

Dias afirmou ainda que Embaló é o principal responsável pela divisão interna no seio do Partido da Renovação Social (PRS), denunciando que o Presidente tem financiado um grupo de militantes para benefício pessoal, enfraquecendo a coesão interna da formação política.

O candidato tem-se destacado como uma das vozes mais críticas do atual regime, intensificando o confronto político à medida que o país se aproxima de uma das eleições mais decisivas dos últimos anos.

 O líder da Coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira sublinhou que, tal como qualquer país no mundo, deve-se proteger o país.

“Acolhemos   todos os que escolheram a Guiné-Bissau como segunda pátria mas devem respeitar a nossa lei”, disse DSP. 

PAIGC em conferência de imprensa s.obre supostas  anobras nas Comissão Rigional Eleitoral (CRE)

 

PostNotabanca; 21.11.2025 

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