OIO: JUVENTUDE DESAFIADA A PÔR FIM O QUADRO NEGRO DOS DIREITOS HUMANOS
A Presidente do Conselho Regional de Juventude de Oio desafia os jovens da região a decidir nas eleições legislativas e presidências de novembro sobre “o fim ou continuidade deste quadro negro que afeta as vidas das mulheres e crianças” do país, em particular a população daquela zona norte do país, disse CNEWS.
No seu discurso
de abertura da terceira Edição da Universidade Aberta de juventude de Oio, a
decorrer de 12 a 18 de setembro, em Mansaba, Aissatu Adulai Baldé ressaltou
que a região de enfrenta muitos desafios, destacando “a falta de
infraestruturas escolares é um problema grave, (…) escolas sem condições
adequadas para o ensino e aprendizado”, facto que a ativista disse estar “a
afetar diretamente a qualidade da educação”.
Além disso, de
acordo com Aissatu Adulai Baldé “a precariedade dos serviços sanitários é outro
desafio que precisamos enfrentar. Muitas comunidades não têm acesso a serviços
de saúde de qualidade, o que pode levar a problemas de saúde graves. A falta de
meios de transporte adequados também é um problema, dificultando o acesso a
serviços básicos e oportunidades de emprego”.
“E não podemos
esquecer o estado de degradação das estradas. Isso não apenas dificulta o transporte,
mas também afeta a economia local e a qualidade de vida de nossos cidadãos”,
descreveu a ativista lembrando que Oio é uma região com mais 250 mil
habitantes, “zona da importância política", tendo a população a viver
nas condições que disse ser “injustificável e inaceitável”.
De acordo com
líder associativa “a criminalidade que assola a região e põe em causa as
vidas”, alistando na ocasião “o Casamento forçado e precoce, violência com base
no gênero, roubo e assaltos” que disse estar a acontecer dia pós
dia, perante aquilo que considera “a inércia das autoridades guineenses”,
tangente aos “factos críticos sob patrocínio da impunidade, população sem
acesso a justiça, as instituições judiciais e de apoio a justiça em ruína”.
“Não podemos,
enquanto juventude, compactuar com toda essa desordem”, desafiando a juventude
a uma consciência cívica nas próximas eleições
Para Aissatu
Adulai Baldé “a Universidade Aberta é um passo importante para abordar esses
desafios”, uma vez que “os jovens terão a oportunidade de aprender,
discutir e trocar experiências”.
“Teremos
especialistas que nos ajudarão a entender melhor os desafios que enfrentamos e
a encontrar soluções”, disse no seu discurso inaugural apelando a juventude da
região a trabalhar juntos para construir um futuro melhor.
Baldé apelou
ainda às autorização nacionais “o investimento em infraestruturas escolares,
serviços sanitários, meios de transporte e estradas”.
Notabanca; 13.09.2025

Sem comentários:
Enviar um comentário