sábado, 13 de setembro de 2025

OIO: JUVENTUDE DESAFIADA A PÔR FIM O QUADRO NEGRO DOS DIREITOS HUMANOS

A Presidente do Conselho Regional de Juventude de Oio desafia os jovens da região a decidir nas eleições legislativas e presidências de novembro sobre “o fim ou continuidade deste quadro negro que afeta as vidas das mulheres e crianças”  do país, em particular a população daquela zona norte do país, disse CNEWS.

No seu discurso de abertura da terceira Edição da Universidade Aberta de juventude de Oio, a decorrer de 12 a 18 de setembro, em Mansaba, Aissatu Adulai Baldé ressaltou  que a região de enfrenta muitos desafios, destacando “a falta de infraestruturas escolares é um problema grave, (…) escolas sem condições adequadas para o ensino e aprendizado”, facto que a ativista disse estar “a  afetar diretamente a qualidade da educação”.

Além disso, de acordo com Aissatu Adulai Baldé “a precariedade dos serviços sanitários é outro desafio que precisamos enfrentar. Muitas comunidades não têm acesso a serviços de saúde de qualidade, o que pode levar a problemas de saúde graves. A falta de meios de transporte adequados também é um problema, dificultando o acesso a serviços básicos e oportunidades de emprego”.

“E não podemos esquecer o estado de degradação das estradas. Isso não apenas dificulta o transporte, mas também afeta a economia local e a qualidade de vida de nossos cidadãos”, descreveu a ativista lembrando que Oio é uma região com mais 250 mil habitantes, “zona da importância política", tendo a população a viver  nas condições que disse ser  “injustificável e inaceitável”.

De acordo com líder associativa “a  criminalidade que assola a região e põe em causa as vidas”, alistando na ocasião “o Casamento forçado e precoce, violência com base no gênero, roubo e assaltos” que disse estar  a  acontecer dia pós dia, perante aquilo que considera “a inércia das autoridades guineenses”, tangente  aos “factos críticos sob patrocínio da impunidade, população sem acesso a justiça, as instituições judiciais e de apoio a justiça em ruína”.

“Não podemos, enquanto juventude, compactuar com toda essa desordem”, desafiando a juventude a uma consciência cívica nas próximas eleições

Para Aissatu Adulai Baldé “a Universidade Aberta é um passo importante para abordar esses desafios”, uma vez que  “os jovens terão a oportunidade de aprender, discutir e trocar experiências”.

“Teremos especialistas que nos ajudarão a entender melhor os desafios que enfrentamos e a encontrar soluções”, disse no seu discurso inaugural apelando a juventude da região a trabalhar juntos para construir um futuro melhor.

Baldé apelou ainda às autorização nacionais “o investimento em infraestruturas escolares, serviços sanitários, meios de transporte e estradas”.

Notabanca; 13.09.2025 

 

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