TRUMP PRESSIONA ZELENSKY A CEDER A CRIMEIA E A DESISTIR DA NATO ANTES DE REUNIÃO NA CASA BRANCA
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou esta segunda-feira a Washington, onde se vai encontrar com Donald Trump, acompanhado por líderes europeus. À entrada para a reunião, o presidente norte-americano afirmou que o fim da guerra depende da cedência da Crimeia à Rússia e do compromisso de nunca aderir à NATO, satisfazendo as vontades de Putin.
Na
semana passada, durante uma cimeira com Trump, o presidente russo Vladimir
Putin admitiu abrir espaço para garantias de segurança à Ucrânia e até aceitar
“trocas de território” no quadro de um eventual acordo de paz, segundo revelou
o enviado dos EUA, Steve Witkoff, citado pela CNN.
Contudo,
Zelensky avisou que qualquer garantia terá de ser mais robusta do que os
acordos anteriores, que “falharam”. Moscovo ainda não confirmou oficialmente essa disponibilidade.
Entretanto,
no terreno, a situação agrava-se: a Ucrânia acusa a Rússia de bombardear várias
cidades com o objetivo de “minar os esforços diplomáticos”. Pelo menos 10
pessoas morreram em ataques nas últimas 24 horas, três em Zaporizhzhia e sete
em Kharkiv. Segundo as autoridades, Moscovo lançou 140 drones Shahed e vários
mísseis contra diferentes regiões, incluindo Donetsk, Dnipropetrovsk, Sumy,
Odessa e Kiev.
Do
lado ucraniano, também se registaram ataques com drones contra a Crimeia, o mar
de Azov, o mar Negro e seis regiões da Federação Russa, com Moscovo a anunciar
que abateu 23 aparelhos.
Enquanto decorrem estas
movimentações militares, cresce a expectativa em torno da reunião de
Washington, onde os aliados europeus insistem na necessidade de garantias
firmes para a segurança da Ucrânia e na defesa da sua integridade territorial.
Notabanca; 21.08.2025

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