sexta-feira, 22 de agosto de 2025

GOVERNO DE BRAIMA CAMARÁ CONTINUA SEM DAR EXPLICAÇÕES SOBRE EXPULSÃO DA IMPRENSA PORTUGUESA

Faz uma semana, esta sexta-feira (22.08), desde a polémica decisão do Governo de iniciativa presidencial, liderado por Braima Camará, que expulsou do país, o trio da imprensa portuguesa, sem dar qualquer explicação aos guineenses.

Horas após ser conhecida a decisão de mandar embora os órgãos de comunicação social lusos, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, prometeu dar explicações sobre o assunto, em apenas algumas horas, mas já passaram uma semana e o executivo continua sem explicar as razões da expulsão da imprensa portuguesa.

No dia 15 de agosto, a Rádio e Televisão de Portugal (RTP), a Radiodifusão Portuguesa para África (RDP África) e a Agência Lusa viram as emissões encerradas na Guiné-Bissau e os respetivos representantes decralados "persona non grata", por motivos que, oficialmente, não foram revelados pelas autoridades guineenses.

Os chefes da diplomacia guineense e portuguesa, Carlos Pinto Pereira e Paulo Rangel, respectivamente, estiveram reunidos esta semana, em Portugal, mas do encontro, sabe-se que não saiu nenhuma solução para o problema.

A decisão do Governo de Braima Camará foi severamente contestada, dentro e fora da Guiné-Bissau, com as organizações não-governamentais guineenses a lançarem duras críticas ao regime, alertando que a liberdade de imprensa e de expressão está sob risco de desaparecimento.

Notabanca; 22.08.2025 

 

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