GOVERNO DE BRAIMA CAMARÁ CONTINUA SEM DAR EXPLICAÇÕES SOBRE EXPULSÃO DA IMPRENSA PORTUGUESA
Faz uma semana, esta
sexta-feira (22.08), desde a polémica decisão do Governo de iniciativa
presidencial, liderado por Braima Camará, que expulsou do país, o trio da
imprensa portuguesa, sem dar qualquer explicação aos guineenses.
Horas após ser conhecida a decisão de mandar embora os órgãos de comunicação social lusos, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Carlos Pinto Pereira, prometeu dar explicações sobre o assunto, em apenas algumas horas, mas já passaram uma semana e o executivo continua sem explicar as razões da expulsão da imprensa portuguesa.
No dia 15 de agosto, a
Rádio e Televisão de Portugal (RTP), a Radiodifusão Portuguesa para África (RDP
África) e a Agência Lusa viram as emissões encerradas na Guiné-Bissau e os
respetivos representantes decralados "persona non grata", por motivos
que, oficialmente, não foram revelados pelas autoridades guineenses.
Os chefes da diplomacia
guineense e portuguesa, Carlos Pinto Pereira e Paulo Rangel, respectivamente,
estiveram reunidos esta semana, em Portugal, mas do encontro, sabe-se que não
saiu nenhuma solução para o problema.
A decisão do Governo de
Braima Camará foi severamente contestada, dentro e fora da Guiné-Bissau, com as
organizações não-governamentais guineenses a lançarem duras críticas ao regime,
alertando que a liberdade de imprensa e de expressão está sob risco de
desaparecimento.
Notabanca; 22.08.2025

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