BACIRO DJÁ ACUSA BRAIMA CAMARÁ DE SER DIRETOR NACIONAL DE CAMPANHA DE SISSOCO E CONSIDERA SUA NOMEAÇÃO DE UMA “TRAIÇÃO” À API
O presidente da
FREPASNA, Baciro Djá, afirmou esta domingo , em conferência de imprensa em
Bissau, que a nomeação de Braima Camará como primeiro-ministro constitui “uma
traição à API” (Aliança Popular Integrada), sublinhando que a coligação não foi
consultada pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, nem informada pelo próprio
nomeado.
Segundo Djá, Braima Camará foi indicado para trabalhar “unicamente” para a reeleição do Presidente da República a um segundo mandato de cinco anos, criticando duramente o decreto presidencial que formalizou a nomeação.
“Não se trata de um
decreto de nomeação de um primeiro-ministro, mas sim de um decreto que nomeia
Braima Camará como diretor nacional de campanha de Umaro Sissoco Embaló, mas
com estatuto de primeiro-ministro”, declarou o líder da FREPASNA.
Baciro Djá acrescentou
que o próprio Braima Camará “admite que não terá nada a fazer” além de apoiar a
candidatura de Embaló, lembrando que o anterior chefe do Governo, Rui Duarte de
Barros, afirmou que “99% do processo eleitoral já está concluído”.
Na
sua tomada de posse, na passada sexta-feira, Braima Camará anunciou que a sua
principal missão enquanto primeiro-ministro será garantir a realização das
eleições na data marcada pelo Presidente da República, disse RTB.
Umaro Sissoco Embaló
agendou para 23 de novembro a realização simultânea de eleições legislativas
antecipadas e presidenciais. As legislativas foram convocadas após a dissolução
do parlamento em dezembro de 2023, e nas presidenciais Embaló será candidato
independente à sua própria reeleição.
Notabanca; 10.08.2025

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