PRESIDENTE EMBALO PEDE A JUSTIÇA QUE TRABALHE PARA AFASTAR CONDUTAS CRIMINOSAS QUE AFETAM A SOCIEDADE GUINEENSE
O
presidente Umaro Sissoco Embaló disse, hoje, que o setor da justiça guineense
precisa de promover uma moralização da sociedade e afastar as condutas
criminosas que afetam o tecido social do país.
“A justiça tem que ser capaz de moralizar a sociedade e ela tem de contribuir para dissuasão de condutas criminosas que afeta o tecido social guineense”, apela o presidente guineense no ato da inauguração do Salão Nobre do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, baptizado com o nome de, “Fidélis Policarpo Cabral D`Almada”, o primeiro titular da pasta da justiça guineense após a independência.
Sissoco Embaló convida os
intervenientes do setor da justiça, “a refletirem sobre a situação da nossa
justiça, onde estamos e onde pretendemos chagar”. Embalo entende que “a justiça
tem que manter firme no combate a criminalidade violenta, ao tráfico de drogas,
à corrupção, ao branqueamento de capital, ao terrorismo, e em fim, a Justiça
tem que enfrentar as ameaças que podem por em causa a estabilidade política do
estado do direito democrático e a nossa própria coesão social”.
O apelo do presidente
Embaló surge uma semana depois de um corpo ter sido encontrado morto nas águas
do rio Mansoa, concretamente em João Landim, e dias depois a família do
ex-agente de segurança da Presidência da República confirmou que se tratava de
Mamado Tano Barri. Desde esta denúncia às autoridades permaneceram em silêncio
sobre o episódio.
Entretanto, a ministra da
Justiça e dos Direitos Humanos, Maria do Céu Silva Monteiro convida a todos a
emprestarem as suas contribuições para a inversão da trajetória da justiça, que
urge resolver no país.
“Estamos todos,
interpelados, cada um, a emprestar a sua contribuição ao processo de inversão
da trajetória da justiça, que urge empreender”, convida a titular da pasta da
Justiça.
Maria do Céu Silva Monteiro
diz por outro lado que “apesar das inúmeras dificuldades do setor, desde
insuficiência de infraestruturas, insuficiência de pessoal qualificado, do
quadro legal e do acesso à justiça, temos tudo para dar certo, se todos nós nos
comprometemos em que essa inversão da trajectória seja tão necessária quanto
urgente e que é responsabilidade de cada um de nós fazer a sua parte”.
Fidélis Cabral D`Almada foi
o primeiro guineense a desempenhar as funções de ministro da Justiça de 1975 a
1983 e a atribuição do seu nome ao Salão Nobre, segundo a ministra da Justiça,
representa um ato de reconhecimento do papel de relevo desempenhado na
construção das bases da justiça guineense.
Notabanca; 30.07.2025















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