quarta-feira, 30 de julho de 2025

PRESIDENTE EMBALO PEDE A JUSTIÇA QUE TRABALHE PARA AFASTAR CONDUTAS CRIMINOSAS QUE AFETAM A SOCIEDADE GUINEENSE

O presidente Umaro Sissoco Embaló disse, hoje, que o setor da justiça guineense precisa de promover uma moralização da sociedade e afastar as condutas criminosas que afetam o tecido social do país.

“A justiça tem que ser capaz de moralizar a sociedade e ela tem de contribuir para dissuasão de condutas criminosas que afeta o tecido social guineense”, apela o presidente guineense no ato da inauguração do Salão Nobre do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, baptizado com o nome de, “Fidélis Policarpo Cabral D`Almada”, o primeiro titular da pasta da justiça guineense após a independência.

Sissoco Embaló convida os intervenientes do setor da justiça, “a refletirem sobre a situação da nossa justiça, onde estamos e onde pretendemos chagar”. Embalo entende que “a justiça tem que manter firme no combate a criminalidade violenta, ao tráfico de drogas, à corrupção, ao branqueamento de capital, ao terrorismo, e em fim, a Justiça tem que enfrentar as ameaças que podem por em causa a estabilidade política do estado do direito democrático e a nossa própria coesão social”.

O apelo do presidente Embaló surge uma semana depois de um corpo ter sido encontrado morto nas águas do rio Mansoa, concretamente em João Landim, e dias depois a família do ex-agente de segurança da Presidência da República confirmou que se tratava de Mamado Tano Barri. Desde esta denúncia às autoridades permaneceram em silêncio sobre o episódio.    

Entretanto, a ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria do Céu Silva Monteiro convida a todos a emprestarem as suas contribuições para a inversão da trajetória da justiça, que urge resolver no país.

“Estamos todos, interpelados, cada um, a emprestar a sua contribuição ao processo de inversão da trajetória da justiça, que urge empreender”, convida a titular da pasta da Justiça.

Maria do Céu Silva Monteiro diz por outro lado que “apesar das inúmeras dificuldades do setor, desde insuficiência de infraestruturas, insuficiência de pessoal qualificado, do quadro legal e do acesso à justiça, temos tudo para dar certo, se todos nós nos comprometemos em que essa inversão da trajectória seja tão necessária quanto urgente e que é responsabilidade de cada um de nós fazer a sua parte”.

Fidélis Cabral D`Almada foi o primeiro guineense a desempenhar as funções de ministro da Justiça de 1975 a 1983 e a atribuição do seu nome ao Salão Nobre, segundo a ministra da Justiça, representa um ato de reconhecimento do papel de relevo desempenhado na construção das bases da justiça guineense.














Notabanca; 30.07.2025 

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