"MINISTÉRIO PÚBLICO DEVE PROTEGER OS MAIS VULNERÁVEIS"E SER "VERDADEIRO GUARDIÃO" DOS DIREITOS HUMANOS
O presidente do Sindicato dos Magistrados
do Ministério Público defendeu, esta quarta-feira (23.07), que aquele órgão da
justiça guineense deve ser um "verdadeiro guardião" dos direitos
humanos, no contexto da Guiné-Bissau, onde a pobreza e a fragilidade
institucional ainda "permanecem".
De acordo com a CFM, Franscisco Lopes falava na abertura da Assembleia Geral Ordinária do sindicato, que visa discutir temas sobre os direitos humanos. O sindicalista exorta ainda o Ministério Público a agir com "firmeza" contra toda a forma de violência e abusos contra classes vulneráveis.
"Num país onde os direitos humanos
continuam vulneráveis à pobreza, e há exclusão e fragilidade institucional, o
Ministério Público deve ser o verdadeiro guardião dos direitos humanos",
disse o sindicalista que ainda acrescenta: "Devemos agir com firmeza
contra todas as violências, discriminação e abuso, protegendo, sobretudo, os
mais vulneráveis", frisou.
Francisco Lopes defende ainda a autonomia
do Ministério Público e resposta às reivindicações dos magistrados, que têm
desencadeado onda de greves.
Para o sindicalista, as condições devem ser
garantidas pelo Governo guineense, através de adoção de uma legislação.
"A Guiné-Bissau precisa de uma lei de
financiamento do Ministério Público que garanta a autonomia real, investimento
urgente em infraestruturas judiciais, respostas concretas às justas
reivindicações dos magistrados", alvitrou, para depois atirar: "O
silêncio perante estas demandas é inaceitável", concluiu.
O setor da justiça guineense tem sido
criticado por cidadãos, que a aponta à morosidade, além de afirmarem que é
custoso e parcial. Em contraste, os sindicatos dos magistrados judiciais e do
Ministério Público têm-se queixado da falta de meios para a realização das suas
atividades e corresponder com os desafios.
Notabanca; 23.07.2025

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