CPLP IRÁ "MATAR-SE LENTAMENTE" AO SER PRESIDIDA PELO "DITADOR DE BISSAU"
O escritor guineense
Amadú Dafé considerou, em entrevista à Lusa, que a Comunidade dos Países de
Língua Portuguesa (CPLP) irá "matar-se lentamente" ao ser presidida
pelo "ditador da Guiné-Bissau" e que Portugal tem sido cúmplice deste
regime.
"A Guiné-Bissau,
enquanto país, está obviamente em condições de assumir a presidência da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP]", mas a organização
"está a morrer, a matar-se lentamente no que diz respeito à moralidade
democrática e à ideia de solidariedade, na minha opinião", frisou o autor.
Na sua perspetiva, a
comunidade internacional tem olhado com hipocrisia para a Guiné-Bissau, uma vez
que se percebe "claramente que existe uma ditadura instalada, uma ditadura
de um marginal, de uma pessoa banal, medíocre, que não tem a mínima noção do
que é que um país precisa para se avançar".
"É uma pena que a
Guiné-Bissau, um país assim tão interessante, com uma população e um povo muito
humilde, muito solidário, tenha a ditadura do marginal", reiterou.
Relativamente à
ausência de crítica por parte dos governantes portugueses, Dafé explicou que em
"Ainda Te Manifesto", obra sua a ser lançada, condena as autoridades
portuguesas "em relação ao seu posicionamento face ao regime ditatorial da
Guiné-Bissau". Fonte Lusa.
Notabanca; 17.07.2025

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