UNIÃO EUROPEIA DÁ 'LUZ VERDE' A 17.º PACOTE DE SANÇÕES À RÚSSIA
Os embaixadores dos
Estados-membros junto da União Europeia (UE) aprovaram hoje o 17.º pacote de
sanções comunitárias à Rússia pela invasão da Ucrânia, três meses após um
outro, visando enfraquecer a economia russa e o financiamento da guerra.
Fontes europeias avançaram à agência Lusa que a ‘luz verde’ política aconteceu na reunião desta manhã dos embaixadores junto da UE, em Bruxelas, estando prevista uma aprovação oficial na reunião dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros, na próxima terça-feira.
Este novo conjunto de medidas restritivas surge três meses após 16.º pacote
de sanções — que foi aprovado aquando do terceiro aniversário da guerra da
Ucrânia — e volta a abranger navios da frota fantasma, com os quais o regime
russo tentava contornar as restrições ocidentais ao comércio de petróleo,
reforçando o combate à evasão ao embargo aplicado à Rússia.
Surgem ainda novas restrições a mais indivíduos e entidades, adiantaram as
fontes europeias à Lusa.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, a
UE tem avançado com pesadas sanções contra a Rússia, nomeadamente económicas ou
diplomáticas, visando 2.400 pessoas e entidades, entre os quais o Presidente
russo, Vladimir Putin e o ministro dos Negócios Estrangeiros do país, Sergey
Lavrov.
Em causa está a proibição de viajar para a UE, o congelamento de bens e a
indisponibilidade de acesso a fundos que provenham do espaço comunitário.
Avançou-se também para o congelamento de bens, num total de 24,9 mil
milhões de euros de bens privados congelados no espaço comunitário e de 210 mil
milhões de euros de bens do Banco Central da Rússia bloqueados.
Ao nível comercial, as medidas restritivas europeias visam 48 mil milhões
de euros em exportações proibidas para a Rússia e 91,2 mil milhões de euros em
importações proibidas provenientes da Rússia.
A Ucrânia tem também contado com ajuda financeira e em armamento dos
aliados ocidentais.
Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da
economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o
esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito de três
anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na
Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas mortais de civis e
militares.
Notabanca; 14.08.2025

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