SINDICATOS CONSIDERAM TRISTE A SITUAÇÃO QUE OS TRABALHADORES GUINEENSES ENFRENTAM NO PAÍS
A Confederação Geral dos Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau (CGSI-CS) considerou triste a situação que os trabalhadores guineenses vivem, caracterizada pelas sucessivas instabilidades políticas e governativas ao longo dos anos.A preocupação foi tornada pública na quarta-feira, 30 de abril de 2025, pelo Secretário da CGSI-CS, Malam Li Baldé, em declarações aos jornalistas, à margem da abertura da jornada de reflexão alusiva à comemoração do Dia Internacional dos Trabalhadores que se assinala amanhã, 01 de maio, organizada pelo governo de iniciativa presidencial sob o lema: união, disciplina e trabalho.
Durante a conferência, serão debatidos dois temas
como: diálogo social e negociação coletiva: um desafio de sindicalismo e o
segundo tema será direcionado ao alargamento da proteção social: um desafio
para a afirmação do setor privado.
Na ocasião, Malam Li Balde defendeu a necessidade de
um diálogo permanente com o governo para a melhoria dascondições laborais
e a resolução de problemas existentes há vários anos em vários setores.
O sindicalista enfatizou, na sua comunicação, que as
duas centrais sindicais continuam empenhadas em colaboração com os
trabalhadores guineenses, na busca de consensos, notrabalho pelo
respeito e dignificação não só a nível da Guiné-Bissau, como também a
nível da sub-região.
“As duas centrais sindicais continuam a trabalhar a
através do Conselho Permanente de Concertação Social no sentido de permitir que
haja melhores condições para todos os trabalhadores guineenses”, reforçou, para
de seguida anunciar que a proposta das duas centrais sindicais junto do governo
foi e é relativamente à questão da melhoria de condições de vida de todos os
trabalhadores guineenses para que possam sentir-se dignificados e
viverem felizes no seu país, o que paderá a por garantir a sua
segurança social.
Questionado sobre o salário mínimo nacional, Li Baldé
afirmou que não existe salário mínimo na administração pública guineense desde
1993 “o salário mínimo praticado até ao momento é de cinquenta mil francos
CFA´s, um salário miserável”.
Perante esta situação, o secretário-geral da
Confederação Geral dos Sindicatos Independentes enfatizou que as duas centrais
sindicais continuam a insistir junto do governo para que haja a definição do
salário mínimo nacional, que será alargado aos funcionários do Setor Privado.
De acordo com O Democrat, Malam Li Baldé defendeu a
necessidade de criação de políticas de proteção social que permitam aos
trabalhadores viverem com dignidade.
Por sua vez, a Ministra da Administração Pública,
Reforma Administrativa, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social,
Mónica Buaró da Costa, destacou a importância da realização do evento.
Notabanca; 01.05.2025

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