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MAMADÚ SALIU LAMBA ANTIGO MINISTRO DA AGRICULTURA DIZ ESTAR A SER PERSIGUIDO POLÍTICAMENTE

Sem demora. O antigo ministro da Agricultura Mamadú Saliu Lamba reagiu ontem afirmando que está so b uma perseguição política sobre as vinte e três toneladas de milho híbrido que o Ministério Público encontrou no seu armazém em Bissau e que foram entregues ontem ao Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

O Ministério Público garante que “não estima bandido” e quer saber do empresario Lamba, como o produto parou no seu armazém e porque não foi encaminhado devidamente, para o seu destino.

Falando ontem à rádio Capital FM, o empresário e político do PTG esclareceu que o milho em causa não foi desviado, mas sim, é armazenado no local, a pedido do ministério da Agricultura.

Lamba diz não perceber, a postura assumida pelo Ministério Público, em ordenar a sua detenção e prisão sem que o tenha ouvido sobre o assunto. Afirmando ser homem de bem e que jamais se envolverá em atos ilícitos.

“ Isto é uma mera perseguição política. Diz que não estima bandido. Eu não sou bandido. Sou trabalhador, pessoa de bem. São 35 anos de trabalho árduo. Agora, decretar prisão a um cidadão sem o ouvir, é triste e lamentável”.

Saliu Lamba revelou ainda que, o referido milho foi também descarregado na casa do ministro do Interior, Botche Candé em Bafatá. Por isso, garante colaborar com os magistrados do Ministério Público “com base na transparência e justiça”.

“Basta de perseguição! Guineenses não precisam de comer uns aos outros como peixes no oceano”, sugeriu.

Sublinhar que, o milho não tem nenhum valor comercial e nem pode ser consumido como tal. Tendo em conta, já contém aditivos químicos que são nefastos a vida humana. O produto foi doado no ano passado pela República do Senegal para a distribuição dos agricultores para a produção agrícola no país, no “período de cultivo já espirado”.

Nesta dinâmica, Mamadú Saliu Lamba anunciou o seu regresso ao país, mas quer que isto aconteça com segurança e certeza absoluta que não será humilhado e torturado a semelhança do que aconteceu com alguns cidadãos, em Bissau.

Imagens da residência de Botche Candé em Bafatá com os sacos de milhos: