GUINÉ-BISSAU ESTÁ SEM MINISTRO DA AGRICULTURA HÁ CERCA DE DOIS MESES
A Guiné-Bissau, um país considerado agrícola, está há cerca de dois meses
sem um ministro da Agricultura, numa altura em que a época chuvosa, período de
maior produção, se avizinha cada vez mais.
Desde que a anterior titular da pasta, Fatumata Djau Baldé, foi demitido pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, no passado 18 de março, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural está sem um ministro e nem um Secretário de Estado.
A situação tem provocado a ausência ou a falta de permanência dos
funcionários no Ministério. "Cada um falta ao serviço ou sai dele quando
quer", disse à Rádio Capital FM, uma fonte daquele órgão do Governo
guineense.
A CFM sabe que, apesar de o primeiro-ministro Rui Duarte Barros ter
assumido as rédeas do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, desde
a exoneração de Fatumata Djau Baldé, é o secretário-geral da instituição, Malam
Cassamá, que tem permanecido no local e gestionado os assuntos correntes.
Segundo apurou a CFM, Rui Duarte Barros esteve esta segunda-feira no
Ministério, a presidir à reunião do Conselho Diretivo, mas sem qualquer anúncio
de "grandes medidas" que tenham saído desse encontro com os técnicos.
O Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), a quem foi dada a pasta da
Agricultura, aquando da formação do atual executivo de iniciativa presidencial,
terá feito e visto várias propostas suas recusadas por Umaro Sissoco Embaló,
para ocupar o lugar deixado por Fatumata Djau Baldé.
A ex-ministra da Agricultura é suspeita, pelo Ministério Público guineense,
da prática de corrupção, num caso que também é acusado o ex-titular da pasta,
Mama Saliu Lamba.
Notabanca; 12.05.2025

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