DSP APELA À PARTICIPAÇÃO DE PARTIDOS NA MANIFESTAÇÃO DE 25 DE MAIO E AOS INCONFORMADOS PARA CONFORMAR COM A LEI
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, apelou à participação das forças políticas do país na manifestação de rua anunciada para 25 de maio, a favor da democracia na Guiné-Bissau.As organizações cívicas Frente Popular
(FP) e o Movimento Revolucionário "Pó di Terra" anunciaram que vão
sair à rua no Dia de África, 25 de maio, para protestar contra
"desmandos" e a favor da democracia no país.
A projetada manifestação recebeu um
apoio político de Domingos Simões Pereira, que apela à participação em massa
dos cidadãos e partidos.
"Queremos encorajar os partidos
políticos para mobilizarem as suas bases para apoiar esta iniciativa, porque a
manifestação é um direito de cidadania e todos nós devemos-nos levantar,
mobilizar e participar para que esse pilar fundamental da democracia não caia no
chão", apelou num vídeo publicado esta sexta-feira (16.05) na rede social
Facebook.
Domingos Simões Pereira sublinha que, se
deve criar condições, para que a manifestação projetada seja ordeira e
pacífica, e que todos que nela participarem se sintam tranquilos.
No entanto, em relação à situação interna no PAIGC, Simões Pereira apela aos contestatários da sua direção a aceitarem as deliberações do Bureau Político do Partido, que reforçou confiança no líder e rejeita qualquer possibilidade de haver um congresso extraordinário eletivo.
"Espero que vamos continuar
disponíveis para que os assuntos que preocupem os militantes sejam objeto de
discussão. Mas também convidamos os nossos militantes a provarem que são
democratas e que aceitem a decisão do Bureau Político e deixem que o partido se
concentre nos seus principais desafios", disse.
Para Simões Pereira, que voltou a
criticar o regime guineense, disse ainda que os desafios do PAIGC são os de
trabalhar para a reposição da ordem democrática na Guiné-Bissau.
O líder político disse repudiar as
eleições realizadas esta sexta-feira no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da
Guiné-Bissau, afirmando que o processo que culminou com a eleição de Arafam
Mané para dirigir aquele órgão judicial foi "ilegal".
Notabanca17.05.2025
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