CHEFE DA DIPLIMACIA GUINEENSE PRESIDE REUNIÃO DO CONSELHO DE MINISTROS DE MEDIAÇÃO E SEGURANÇA DA ORGANIZAÇÃO DA CEDEAO
A ministra dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi abriu quarta-feira, em Bissau os trabalhos da 50ª Sessão do Conselho de Ministros de Mediação e Segurança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).Ao presidir a abertura do evento, na qualidade de Presidente do Conselho de Ministros e da Mediação e Segurança da CEDEAO, Suzi Barbosa disse ser uma honra para o “Estado guineense e seu humilde Povo acolhedor” receber grandes e ilustres dirigentes da comunidade e personalidades de referência internacional.
“A 50ª Sessão do Conselho de Mediação e Segurança tem também um significado especial por ser pela primeira vez que se está a realizar um evento desta envergadura num país lusófono”, salientou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades da Guiné-Bissau.
A governante disse que a agenda dos trabalhos desta reunião visa analisar o relatório do Conselho de Mediação e Segurança a nível de Embaixadores e vários memorandos ligados ao processo de Transição e Restauração da ordem constitucional na sub-região.
Suzi Barbosa adiantou ainda que o encontro de Bissau vai ativar a Força de Alerta da CEDEAO, bem como analisar a situação das Missões de Estabilização da organização sub-regional e os impactos sobre a situação humanitária nos países membros.
Dirigindo-se à assistência a chefe da diplomacia guineense afirmou que durante os 12 meses da presidência da Guiné-Bissau assistiu-se à promoções e engajamentos de esforços coletivos das instituições da sub-região, em colaboração com parceiros estratégicos, na estabilização e reposição de valores e princípios democráticos, através de várias iniciativas de diálogo.
“Permitam-me caros colegas, agradecer à todos pelo apoio e suporte incondicional que têm dado a Presidência guineense da CEDEAO ao longo dos 12 meses, em particular a minha pessoa enquanto Presidente deste Conselho”, diz Suzi Barbosa.
A chefe da diplomacia guineense frisou que apesar de alguns avanços locais notáveis, casos das missões de estabilização na Guiné-Bissau e na Gâmbia, a realidade testemunha que ainda há muito por fazer diante dos compromissos políticos assumidos para estabilizar a sub-região e garantir a segurança e a paz duradoiras.
“Disso, cito exemplos da contínua e crescente perturbação violenta do fenómeno de terrorismo, da insegurança e do extremismo violento sobretudo nos países em transição política, nomeadamente Burkina Faso, Mali e Guiné Conacri”, salientou.
Aquela responsável sublinhou que têm a responsabilidade de acompanhar e exigir que sejam respeitados os mecanismos da CEDEAO que garantem a sustentabilidade dos valores da democracia e da boa governação, sobretudo o Protocolo relativo ao Mecanismo de Prevenção de Gestão e Resolução de Conflitos, Manutenção da Paz e Segurança bem como a operacionalidade do Sistema de Alerta Precoce
Notabanca; 05.07.2023
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