CHINA DISPONÍVEL PARA APOIAR PAÍSES DA ÁFRICA NA LUTA CONTRA TERRORISMO
O Embaixador da República Popular da China no país manifestou, quarta-feira, a disponibilidade do seu país de colaborar com os países da África Ocidental, sob ameaça de terrorismo, para que haja garantia de segurança e estabilidade sub-regional.Gu Ce declarou essa disponibilidade à margem de um jantar oferecido aos amigos da Embaixada da China em Bissau, no qual destacou a boa cooperação entre Bissau e Pequim.
Para justificar a sua afirmação, descreveu várias obras realizadas na Guiné-Bissau, na quadro da cooperação entre os dois países, com destaque para a construção do porto de pesca de Alto Bandim e entrega ao governo de uma unidade de transformação e conservação do pescado oferecido por uma empresa chinesa de pescas e dos projecto da Escolas de Amizade Chino Guineense, tanto em Bissau assim como nas regiões, obras já concluídas e entregues ao Executivo.
Gu Ce felicitou na ocasião ao governo pela forma como decorreu as eleições legislativas do passado dia 04 de Junho, considerados livres, justas e transparentes, e aos partidos políticos pela forma como reagiram perante os resultados.
Ce disse que a proposta de paz global apresentada pelo governo chinês sobre a Guerra na Ucrânia coincide com a dos líderes africanos que se deslocaram recentemente a Ucrânia e Rússia para ajudar na resolução do conflito em curso entre os dois países.
“As nossas proposta de paz e de estabilidade já deram fruto em alguns países que estiveram em conflito, tal como Arábia Saudita e Irão”, afirmou.
Disse que, a ida dos líderes africanos aos dois países em conflito dignifica a China e África, e que evidência os esforços para alcançar a paz na Ucrânia.
O Embaixador da China na Guiné-Bissau diz que sem a paz no mundo não há desenvolvimento e que sem o desenvolvimento o mundo não pode permanecer pacífico.
“E é nessa base que a China apresentou uma iniciativa para a construção conjunta de um futuro melhor para a humanidade, resolvendo os conflitos através de negociações para alcançar a paz”, disse.
A guerra mais sangrenta, diz o diplomata, está a acontecer na Ucrânia e já acarretou falta de cereais e provocou aumento de preço dos produtos alimentares, com impacto em todo o mundo, e de modo particular na vida dos guineenses.
Neste contexto, Gu Ce defende uma solução política e pacífica para a guerra em curso na Ucrânia, através de propostas apresentadas pelos líderes africanos que visitaram a Ucrânia e Rússia, com o objetivo de contribuir para que haja paz entre os dois país em conflito, e reitera que as propostas de paz africanas são iguais àqueles que a China apresentou para a paz mundial.
“Por exemplo, todos os países devem respeitar a soberania de outro países e assegurar o fluxo de cereais para exportação, troca de prisioneiros de guerra e retoma das negociações”, salientou o diplomata.
Notabanca, 22.06.2023


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