PRESIDENTE SISSOCO COLOCA NA MESA PAULO SANHÁ E FERNANDO GOMES
O chefe de Estado guineense, defendeu hoje que deve existir um clima de entendimento entre as instituições judiciais do país, nomeadamente o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Umaro Sissoco Embaló que falava a saída do encontro de mediação entre o Presidente do STJ e o Procurador-geral da República, disse que quando nomeou o actual Procurador Geral da República, Fernando Gomes tinha na sua mente que haveria maior colaboração entre ele o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, porque no momento em que os dois estudavam foram colegas de quarto.
Embaló garantiu que o seu papel enquanto primeiro magistrado da nação é de promover a união para uma boa imagem externa da Guiné-Bissau.
Pediu à todos para deixarem seus problemas pessoais e colocar o país em primeiro lugar.
Por sua vez, o Presidente do STJ Paulo Sanhá disse que não se deve confundir ou misturar problemas pessoais com assuntos da instituição.
Agradeceu ao Presidente da República por ter mediado o mal estar que havia entre as duas magistraturas judiciais, e seu empenho para que as duas instituições judiciais funcionassem harmoniosamente.
Paulo Sanhá salientou que o país não pode atrair investidores, se as pessoas andam a chamar as instituições judiciais de “bandidos” afirmando que isto não abona em nenhum Estado.
Por sua vez, o Procurador Geral da República, Fernando Gomes disse que é muito importante que haja entendimento entre os dois representantes máximos das duas estruturas judiciais para dar mais credibilidade a justiça guineense.
A Procuradoria Geral da República tentou sem efeito ouvir Paulo Sanhá no âmbito de um processo de denuncia sobre alegados crimes cometidos por Sanhã, no exercício das suas funções mas o Conselho Superior da Magistratura do Supremo Tribunal de Justiça, presidido por Paulo Sanhá pôs em causa a competência da Procuradoria-geral da República para ouvir o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, instalou-se então o diferendo.
Notabanca; 12.03.2021

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