LÍDER DE PUN DIZ QUE O PAÍS VIVE DISPUTA JUDICIAL QUE NÃO ORGULHA NENHUM GUINEENSE
Idriça Djaló falava hoje numa conferência de imprensa, em jeito de reação aos últimos acontecimentos registados no país, nomeadamente o rapto e espancamento dos jornalistas Aly Silva e Adão Ramalho e a disputa entre os dirigentes máximos do poder judicial nomeadamente o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Procurador Geral da República.
“Não há nada que acontece sem um sinal, ou seja, este descomando total do nosso sistema judicial é uma marca de extrema vulnerabilidade do país e se não unirmos para ultrapassá-la, com diálogo e vozes de chamada de atenção e aconselhamento dos lideres de opiniões nomeadamente, os líderes religiosos de todas as religiões e anciões, vamos ver esta Nação a descarrilar”, disse.
Para Djaló, se o povo deixar que o medo toma conta dele será o fim de tudo. O líder do PUN sustenta, a título de exemplo, que a campanha de comercialização da castanha de cajú já está à porta e critica que o governo além de não apoiar os agricultores, deixou-os a sua sorte.
O líder do PUN disse que o guineense é o principal causador do mal aos seus conterrâneos, e indica que tudo o que aconteceu de mal desde a independência foi causado pelos próprios irmãos ,que deviam viver em paz no seu país lutando, em comum, para o seu desenvolvimento, o que não se verifica.
Declarou que na Guiné-Bissau ainda reina a cultura de o mais forte para governar, sublinhando que isso não resolve nada e que só trás mais problemas.
Falando da liberdade de expressão e de manifestação, Djaló disse que os direitos que assiste às pessoas têm que vincar um dia na Guiné-Bissau, e que as autoridades têm a obrigação de acompanhar esta evolução
Notabanca; 26.03.2021
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