PGR ABRE INQUÉRITO PARA APURAR VERACIDADE DA MORTE DE BERNARDO CATCHURA
A Vice Procuradora- Geral da República da Guiné-Bissau, anunciou hoje que, o Ministério Público já abriu um inquérito para apurar a veracidade das suspeições levantadas sobre a morte do activista e Jurista Bernardo Catchura ocorrida na sexta-feira, em Bissau.
“A morte deste jurista está a ser associada a eventual negligência ou culpa de alguém, por isso vamos tomar as devidas previdências. A Procuradoria já mandou abrir um inquérito para apurar responsabilidade de quem quer que seja”, garantiu Teresa Manuela Lopes Mendes, em declarações à imprensa.
Afirmou que o Ministério Público é o único detentor da
Acção Penal, e que nessa qualidade cabe-lhe abrir um inquérito para apurar a
veracidade ou não das suspeitas que tenham recaído sobre um ou outra
pessoa .
A Vice Procuradora-geral da República disse compreender a inquietação dos familiares, amigos e conhecidos, mas também pede-lhes a clama, porque o Ministério Público vai assumir a sua responsabilidade que passa pela realização da investigação para apurar responsabilidades.
Bernardo Catchurá morreu no passado dia 29 de Janeiro, aos 39 anos, vítima de doença súbita numa clínica na capital guineense, após tentar sem sucesso uma cirurgia de urgência no hospital Simão Mendes, onde, segundo algumas testemunhas, não foi lhe dada a assistência necessária por “falta de oxigénio”.
Numa outra reação , o Alto Comissariado de Luta Contra a Covid-19 solicitou as autoridades competentes a abrir um inquérito para apurar responsabilidades sobre a morte do jurista Cactchura, que entretanto falecera numa clinica privada antes de ser assistido.
Esta estrutura criada para combater a pandemia da Covid-19 quer inclusive que seja objecto de inquéritos judiciais os fundos aplicados na reabilitação da fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes, disponibilizados no quadro da luta contra a pandemia.
Notabanca; 02.01.2021
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