sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

 INCONFORMADOS CONSIDERAM FALTA DE ÉTICA E JUSTIÇA TEOR DO COMUNICADO DE ORDEM DOS MÉDICOS

Nota de Imprensa

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, reunida a sua Direção com caráter de urgência, para analisar o teor do comunicado da ordem dos médicos relacionado com a morte do seu Ex-presidente, Dr. BERNARDO MÁRIO CATCHURA, expressa o seguinte:1. Regista com profunda tristeza a falta de ética e sentido da justiça expressada no comunicado da ordem dos Médicos da Guiné-Bissau, em detrimento de pedir que a justiça seja feita pela descoberta da verdade e punição, prefere solidarizar-se com os suspeitos detidos no âmbito da investigação em curso, sem se preocupar com a eventual responsabilização administrativa e criminal, preferindo diabolizar e politizar a investigação em curso como meio sutil de promover a impunidade dos seus pares.  

2. A Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau, ainda, faz vista grossa perante a "chupeta" que a Direção do Hospital Nacional Simão Mendes pretendia dar à opinião pública sobre este caso na sua conferência de imprensa que promoveu falando sobre tudo e mais alguma coisa na maior descarada, inclusive, sem condenar o fato de ser presente à imprensa o enfermeiro Arlindo Quadê como médico cirurgião, sendo também nesta qualidade que atendeu o malogrado Bernardo Mário Catchura, o que só por si representa severa responsabilização. 

3. Só se pode entender o comunicado da Ordem dos Médicos dado o nível doentio e cooperante que tem lidado com a ilegalidade, sendo a sua Direção caduca há mais de 15 anos e sem legitimidade para representar a Classe Médica, associada a função de  Director Geral da Saúde que o seu Presidente ocupa no Governo do Regime golpista que o Inconformado Bernardo Catchura nunca reconhecerá.

4. Agradecer e encorajar o povo guineense pela solidariedade e veemência no protesto contra o sistema que vitimou o Inconformado Bernardo Mário Catchura.  Deste modo, apelar aos cidadãos  a uma mobilização cívica para uma radical mudança de atitude na forma como tem lidado com casos semelhantes, aceitar que "cá se faz, cá se paga". 

5. Encorajar o poder judicial, em particular a Polícia Judiciária, o Ministério Público e o Juíz da Instrução Criminal (nesta fase de Instrução), a prosseguir com as suas investigações pela Justiça objetiva do caso Bernardo, observar e fazer observar apenas o cumprimento da lei, sem se deixar intimidar ou se vergar perante qualquer entidade ou sistema. Mas também dizer que acção coerente e exemplar do sistema judicial neste caso constitui uma possibilidade do povo voltar a ganhar base de confiança nas instituições judiciais. 

6. Reiterar as suas mais sentidas condolências à família enlutada e exigir que se faça justiça. 

Povo I Ka Lixo 

Bissau, 04 de fevereiro de 2021

O Movimento

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