Notabanca

“AUTÓPSIA DO CORPO DE KOUMBA IALÁ PODERIA CONCLUIR QUE A MORTE DO LÍDER ESTARIA LIGADA AOS SEUS PRÓXIMOS”

O PRS comemorou mais um aniversário sem o seu “líder carismático”.

Koumba Ialá, líder carismático do PRS e Pioneiro da Democracia Guineense morto em plena campanha eleitoral por se posicionar libremente ao contrário à alguns dirigentes dos renovadores e sem peso de consequência em indicar e consequentemente, apoiar um outro candidato fora do partido, valeu lhe a morte minsteriosa. Colocando alguns membros da sua familia em penúria e num estado de abandono, refere ontem uma fonte de Notabanca.

Passados vinte nove anos que fundou o PRS, em 14 de janeiro de 1993, em Bissau, no percurso, Koumba Ialá rolou contra ventos e marés até colocou várias vezes a sua vida em perigo de morte contra o regime do partido único, o PAIGC, para a reafirmação da democracia na Guiné-Bissau.

“O que acontece no país é inaceitável. A riqueza da Guiné-Bissau é para os filhos da Guiné-Bissau. Não vamos aceitar alguém destruir a nossa riqueza. Ou morremos todos, ou vivemos em paz permanente”, advertia o líder renovador.

Koumba Ialá morreu de forma subita e em circunstancias misteriosas sem que o corpo seja submetido à uma autópsia, conforme a solicitação da família.

A mesma fonte adianta que, a autópsia poderia determinar a causa da morte.

Por agora, a questão é; Porque foi rejeitada a autópsia? Ou ele foi envenenado e o caso posto num recipiente escuro que depois se transformou noutro trasparente, por constituir segredo de Estado?

A fonte vai ainda mais longe em afirmar que, a morte de Koumba Ialá se deveu a máfia maléfica e misteriosa no seio da classe política guineense em conluio com alguns empresários para retirarem ganhos.

As circunstâncias da morte do fundador do PRS caiu como se fose uma bomba no seio dos políticos. Mas afinal, a maioria deles se contentava com a morte.

Para alguns, alguns membros da família do malogrado são considerados como pedrinhas nos calçados, porque pretendiam desvendar a verdade da natureza do desaparecimento físico de Koumba Ial. Não foram tidos e nem achados. Simplesmente, menusprejados porque a morte já estava consumada.

Assim vai o país.