RÁDIO CAPITAL FM EM PASSOS LENTOS E SEGUROS
A Rádio Capital FM voltará a emitir na sua plenitude a partir da próxima segunda-feira (31), para continuar o seu trabalho de formar e informar a opinião pública na base de imparcialidade, das regras e normas que regulam o jornalismo.
A informação é do Director-geral interino desta estação emissora, Sumba Nansil dada hoje em conferência de imprensa,em Bissau.
Nansil aproveitou a ocasião para agradecer o gesto de solidariedade das diferentes entidades pelo apoio prestado à Rádio na sua recuperação após ter sido vandalizada por um grupo de pessoas desconhecidas na madrugada do passado dia 26 de Julho último.
“Estamos à emitir desde ontem, dia 26, graças aos materiais que a “Rádio Mindjer” de Bafatá nos emprestou, mas apenas estamos ainda a ensaiar os mesmos equipamentos, por isso, se tudo correr bem, retomaremos no dia 31 do Agosto corrente na plenitude”, disse aquele responsável.
Sumba afirmou que a linha editorial da Rádio Capital é recta, não tem curvas e nem pretende ter, uma vez que só permite com que o Povo guineense tenha voz para expressar sobre diversos assuntos, incluindo os da governação.
“A tendência é de aumentar os programas na Rádio, de modo a dar mais voz ao Povo, porque a democracia está associada a liberdade de imprensa e de expressão”, disse o Director-geral interino da Radio Capital FM.
Agradeceu o apoio prestado pela comunidade guineense residente no país assim como no estrangeiro e garantiu que estão e estarão sempre ao serviço do Povo no que der e vier.
Por sua vez, a Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) Indira Correia Baldé encorajou aos jornalistas daquela Rádio à terem sempre coragem para enfrentar diversas situações da vida.
A Presidente lançou um apelo à Polícia Judiciária (PJ) no sentido de não poupar esforços para a descoberta dos autores da destruição da Rádio Capital FM, de modo a não pôr em causa a liberdade de imprensa e de expressão no país.
O Bastonário de Ordem dos Jornalistas António Nhaga considerou o acto de vandalização de um órgão de comunicação social de ameaça ao trabalho dos jornalistas.
“O regime autoritário não pode coabitar com uma imprensa livre, porque a imprensa é que dá a voz aos governantes e ao Povo governado, de forma a permitir a normalidade na sociedade”, disse o Bastonário.
Há um mês que a Rádio Capital FM, assumidamente crítica ao regime político em vigor foi destruída por indivíduos fardados e armados.
Notabanca; 27.08.2020
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