A Policia Judiciária da Guiné-Bissau não desarma. Desencadeou no fim- de-semana em Bissau, uma intervenção denominada “Operação Pharmex” na qual, desmantelou um esquema de contrabando internacional de medicamentos liderado por um grupo a operar na capital guineense, Bissau.
Tudo foi graças à operação dos investigadores
das Brigadas Anticorrupção e Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública da
Secção de Delitos Económicos da PJ que executaram mandados de buscas e
apreensões de stock num armazém e na sede social do aludido grupo.
Segundo a fonte de Notabanca, o grupo reagrupa farmácias que operaram no território nacional.
Uma massificada recolha de inteligência iniciada há dois meses pela PJ
guineense permitiu descobrir o “esquema criminoso” do grupo em causa, que
baseava-se na importação de vários contentores com medicamentos e entrada de
camiões carregados de medicamentos que passavam pela fronteira Norte, tudo em
nome do Hospital Militar.
Conforme a fonte policial, o referido grupo atua no país, sem qualquer
autorização das autoridades sanitárias competentes, aproveitou-se da situação
da pandemia de COVID-19 e contrabandeou em nome do hospital das Forças Armadas
guineense grandes quantidades de medicamentos que depois distribuía com urgência
às suas redes de farmácias no país.
Notabanca sabe-se
ainda que, a sede da empresa e o armazém em causa que se situam na “Praça” foram
encerrados pela Polícia Judiciária. O administrador da empresa já foi ouvido e “aplicado
a medida cautelar do termo de identidade e residência.”
A fonte
remata que, o “grupo mafioso” está sendo indiciado entre outros, pelos “crimes
de Fraude Fiscal, Corrupção, Associação Criminosa e Contrabando de
medicamentos.”
Assim mesmo,
vai o país.
Notabanca;
01.07.2020
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