O Embaixador da Nigéria garantiu que o seu país vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau em todo o processo de desenvolvimento “porque os guineenses são pessoas boas e precisam de um ambiente de paz”.
Adeyem Ambrose Afola que falava após o encontro com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló disse estar feliz porque o país conseguiu realizar eleições legislativas e presidenciais da melhor forma.
O diplomata mostrou-se satisfeito com a aprovação do
Programa do Governo, e diz ser a hora de trabalhar juntos para tornar o país num
lugar mais orgulhoso do mundo.
Felicitou ao Presidente da República, da Assembleia
Nacional Popular e o Primeiro-ministro pelos trabalhos que estão a fazer para o
desenvolvimento do país.
Questionado sobre a situação dos cidadãos nigerianos
residentes no país, Adeyem Afola disse que esses não têm apresentado vários
problemas, justificando que tem visitado centros de detenção do país e observou
que havia só um cidadão nigeriano, sustentando que tudo mostra que estão a
fazer bem os seus trabalhos.
Ambrosie Afola agradeceu aos profissionais da imprensa
pelo o que considera ser “bom trabalho” feito no país, e que, na sua opinião,
contribuiu para que haja certa acalmia no país.
Adeyeme Ambrose Afola foi se despedir do Presidente da
República porque a sua missão, na Guiné-Bissau, termina no próximo mês de
Julho.
O Presidente da República recebeu também a Associação
Académica dos Estudantes da Universidade Lusófona da Guiné.
A saída do encontro, o Presidente da referida associação,
Abulai Djaura disse que apresentaram ao Chefe de Estado as suas preocupações face a saída
profissional dos formados em diferentes instituições do ensino superior do
país, sublinhando que é uma matéria que
o governo deve trabalhar no sentido de permitir o emprego e a empregabilidade
dos jovens que saem das universidades, sobretudo a Lusófona da Guiné, que
reporta maior número de cursos.
“Enquanto estudantes que estão a procura de
conhecimentos para melhor desenvolver o nosso país, entendemos que as nossas
ações não devem se limitar aos campos universitários, devem sim, alargar-se
para a sociedade em geral”, frisou.
Abulai Djaura disse que a sua direção quer que o
Presidente da República use a sua influência junto ao Governo para que haja estabilidade governativa,
social e permitir o investimento externo para que os jovens que estão a sair
possam ter acesso ao mercado de emprego.
“Sabemos que o governo não pode dar emprego à todos os jovens. Devem existir empresas privadas capazes de os absorver. Se
isso acontecer, vamos ter o país desenvolvido e a delinquência juvenil vai
acabar”, disse.
Perguntado se falaram sobre a retoma das aulas, Djaura
disse que debruçaram sobre o assunto e que o Presidente lhes informou que está
a trabalhar em sintonia com o governo para a retoma, brevemente, das aulas nas
escolas que reunirem condições para concluir o ano letivo.
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