terça-feira, 30 de junho de 2020

EMBAIXADOR DA NIGÉRIA TERMINA MISSÃO E REITERA APOIO DE SEU PAÍS À GUINÉ-BISSAU 
O Embaixador da Nigéria garantiu que o seu país vai continuar a apoiar a Guiné-Bissau em todo o processo de desenvolvimento “porque os guineenses são pessoas boas e precisam de um ambiente de paz”.
Adeyem Ambrose Afola que falava após o encontro com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló disse estar feliz porque o país conseguiu realizar eleições legislativas e presidenciais da melhor forma.
“Quando cheguei nas minhas declarações prometia sempre que a Guiné-Bissau vai testemunhar a estabilidade e desenvolvimento durante a minha estadia porque acreditava que os guineenses são bons e sabem receber  hóspedes”, disse.


O diplomata mostrou-se satisfeito com a aprovação do Programa do Governo, e diz ser a hora de trabalhar juntos para tornar o país num lugar mais orgulhoso do mundo.

Felicitou ao Presidente da República, da Assembleia Nacional Popular e o Primeiro-ministro pelos trabalhos que estão a fazer para o desenvolvimento do país.

Questionado sobre a situação dos cidadãos nigerianos residentes no país, Adeyem Afola disse que esses não têm apresentado vários problemas, justificando que tem visitado centros de detenção do país e observou que havia só um cidadão nigeriano, sustentando que tudo mostra que estão a fazer bem os seus trabalhos.

Ambrosie Afola agradeceu aos profissionais da imprensa pelo o que considera ser “bom trabalho” feito no país, e que, na sua opinião, contribuiu para que haja certa acalmia no país.

Adeyeme Ambrose Afola foi se despedir do Presidente da República porque a sua missão, na Guiné-Bissau, termina no próximo mês de Julho.

O Presidente da República recebeu também a Associação Académica dos Estudantes da Universidade Lusófona da Guiné.

A saída do encontro, o Presidente da referida associação, Abulai Djaura disse que apresentaram ao Chefe de Estado  as suas preocupações face a saída profissional dos formados em diferentes instituições do ensino superior do país,  sublinhando que é uma matéria que o governo deve trabalhar no sentido de permitir o emprego e a empregabilidade dos jovens que saem das universidades, sobretudo a Lusófona da Guiné, que reporta maior número de cursos.

“Enquanto estudantes que estão a procura de conhecimentos para melhor desenvolver o nosso país, entendemos que as nossas ações não devem se limitar aos campos universitários, devem sim, alargar-se para a sociedade em geral”, frisou.

Abulai Djaura disse que a sua direção quer que o Presidente da República use a sua influência junto ao Governo  para que haja estabilidade governativa, social e permitir o investimento externo para que os jovens que estão a sair possam ter acesso ao mercado de emprego.

“Sabemos que o governo não pode dar  emprego à todos os jovens. Devem existir  empresas privadas capazes de os absorver. Se isso acontecer, vamos ter o país desenvolvido e a delinquência juvenil vai acabar”, disse.

Perguntado se falaram sobre a retoma das aulas, Djaura disse que debruçaram sobre o assunto e que o Presidente lhes informou que está a trabalhar em sintonia com o governo para a retoma, brevemente, das aulas nas escolas que reunirem condições para concluir o ano letivo.







Notabanca; 30.06.2020

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