PRESIDENTE
GUINEENSE FAZ MENSAGEM POR VÍDEOCONFERENCIA NA CONFERÊNCIA DA CEDEAO
Le Président de la République, Chef de l’État, SEM Issoufou Mahamadou, Président en exercice de la CEDEAO, a ouvert ce jeudi matin, 23 avril 2020, à travers une visioconférence, un Sommet Extraordinaire des Chefs d’État et de Gouvernement de la Communauté Économique des États de l'Afrique de l'Ouest (CEDEAO).
Excelência Senhor
MAHAMADOU ISSOUFOU, Presidente da República do Níger e Presidente em
exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO;
Excelências Senhores Chefes de Estado, Caros Colegas;
Senhor Moahamed Ib Chambas Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas para Africa Ocidental e Sahel;
Senhor Moussa Faki Mahamat Presidente da Comissão da União Africana;
Senhor Jean-Claude Kassi Brou Presidente da Comissão da CEDEAO;
Minhas Senhoras e Meus Senhores;
Em primeiro lugar quero saudar os meus pares membros Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental aqui presentes e dirigir uma saudação especial à Sua Excelência Mahamadou Issoufou, Presidente do Níger, pela realização desta Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
Aproveito para agradecer o amável convite que nos foi endereçado para participarmos nesta reunião magna da CEDEAO, num formato diferente do habitual, sendo uma Cimeira Virtual onde iremos partilhar as nossas preocupações e encontrar soluções conjuntas para a nossa sub-região no combate a pandemia de COVID-19.
Esta reunião sucede num momento em que estamos conscientes do impacto da pandemia nos nossos Países, por isso, acompanhamos com atenção a evolução da pandemia da doença de Coronavírus no mundo e particularmente na África Ocidental.
O Governo da Guiné-Bissau tem trabalhado na procura de soluções adequadas que nos permitam combater de forma eficaz a pandemia do coronavírus, e ao mesmo tempo fazer a difícil gestão dos assuntos internos.
As dificuldades no setor da educação, energia para abastecer o país, fracas infraestruturas hospitalares e sanitárias, dívidas contraídas em nome do país e sucessivas greves em consequência do não pagamento dos salários dos servidores públicos, são alguns dos problemas que este novo Governo herdou do anterior executivo, agora acrescido ao desafio do combate à pandemia.
Caros colegas,
A medida prioritária do Governo foi a criação de uma Comissão Interministerial de Acompanhamento e Prevenção do Coronavírus e a Elaboração de um Plano de Emergência para o combate da COVID-19, a par com a declaração de Estado de Emergência, a 26 de março, por 15 dias, quando foram identificados os 2 primeiros casos de pessoas infetadas no país.
A implementação do Plano de Contingência tem sido assegurada pelo Centro de Operações das Emergências em Saúde (COES), cujo mandato é coordenar e gerir as emergências em saúde pública.
Durante esta fase de pandemia, a comissão tem reunido regularmente, analisando a tendência de evolução diária da pandemia a nível nacional e dando orientações na vigilância e seguimento dos casos suspeitos e de contactos à todas as Direções Regionais de Saúde, ONGs e parceiros de implementação.
Apesar dos fracos recursos disponíveis, e do frágil sistema sanitário, a comissão em conjunto com o Governo tomou as diligencias necessárias para a criação de Centros de Isolamento, e apoiar as famílias carenciadas.
Tendo em conta que a nossa população é de menos de 2 milhões de habitantes, os 52 casos de pessoas infectadas com COVID-19 no país, representam uma percentagem elevada.
À 11 de Abril, tivemos a necessidade de renovar o Estado de Emergência por mais 15 dias, com medidas restritivas, tendo em conta a evolução da pandemia no nosso país.
Hoje, graças ao trabalho do Governo, da Comissão Interministerial e à dedicação de todos os profissionais de saúde, dos 52 casos positivos, 3 já estão recuperados e não se registou nenhum óbito no país.
Para travar a propagação da Pandemia e implementar o Plano de Emergência, a Guiné-Bissau contou com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), cumprindo as suas recomendações e orientações.
Fizemos ainda uma grande aposta na formação dos técnicos de saúde e sensibilização a nível nacional.
Os parceiros internacionais e organizações regionais como o Banco Mundial, BOAD, BAD, BID, FMI, BCEAO, sem esquecer a CEDEAO também têm feito enormes esforços no equacionamento e na procura de soluções para esta crise.
Os efeitos desta Pandemia têm tido um impacto negativo na economia do país, uma vez que estamos em plena época da campanha do Cajú, que é o principal produto de exportação do país e as medidas de restrição não permitem a sua colheita e comercialização em pleno.
Devido às medidas de contenção da propagação da pandemia, a maioria das famílias não terá o único rendimento anual que lhes permite viver ao longo do ano.
O nosso país, à semelhança dos demais países da sub-região, está a enfrentar uma grave crise socioeconómica e humanitária em consequência do da propagação CORONAVIRUS. Por isso, urge tomar medidas estratégicas para diminuir os impactos negativos e reerguer a nossa economia.
Caros colegas Chefes de Estado,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Para terminar, desejo a rápida recuperação dos nossos irmãos contaminados pelo COVID-19, tanto no nosso país, como na nossa sub-região, lamentar profundamente a perda de vidas humanas e deixar uma palavra de alento e gratidão, aos nossos parceiros regionais e internacionais pela solidariedade demonstrada.
Acredito que, com união e determinação a nossa sub-região ira vencer esta batalha contra o COVID-19.
Desejo um bom Ramadan à todos os meus irmãos e que Allah aceite os nossos jejuns e orações.
Um bem-haja a todos.
Muito obrigado!
Excelências Senhores Chefes de Estado, Caros Colegas;
Senhor Moahamed Ib Chambas Representante Especial do Secretario Geral das Nações Unidas para Africa Ocidental e Sahel;
Senhor Moussa Faki Mahamat Presidente da Comissão da União Africana;
Senhor Jean-Claude Kassi Brou Presidente da Comissão da CEDEAO;
Minhas Senhoras e Meus Senhores;
Em primeiro lugar quero saudar os meus pares membros Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental aqui presentes e dirigir uma saudação especial à Sua Excelência Mahamadou Issoufou, Presidente do Níger, pela realização desta Sessão Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
Aproveito para agradecer o amável convite que nos foi endereçado para participarmos nesta reunião magna da CEDEAO, num formato diferente do habitual, sendo uma Cimeira Virtual onde iremos partilhar as nossas preocupações e encontrar soluções conjuntas para a nossa sub-região no combate a pandemia de COVID-19.
Esta reunião sucede num momento em que estamos conscientes do impacto da pandemia nos nossos Países, por isso, acompanhamos com atenção a evolução da pandemia da doença de Coronavírus no mundo e particularmente na África Ocidental.
O Governo da Guiné-Bissau tem trabalhado na procura de soluções adequadas que nos permitam combater de forma eficaz a pandemia do coronavírus, e ao mesmo tempo fazer a difícil gestão dos assuntos internos.
As dificuldades no setor da educação, energia para abastecer o país, fracas infraestruturas hospitalares e sanitárias, dívidas contraídas em nome do país e sucessivas greves em consequência do não pagamento dos salários dos servidores públicos, são alguns dos problemas que este novo Governo herdou do anterior executivo, agora acrescido ao desafio do combate à pandemia.
Caros colegas,
A medida prioritária do Governo foi a criação de uma Comissão Interministerial de Acompanhamento e Prevenção do Coronavírus e a Elaboração de um Plano de Emergência para o combate da COVID-19, a par com a declaração de Estado de Emergência, a 26 de março, por 15 dias, quando foram identificados os 2 primeiros casos de pessoas infetadas no país.
A implementação do Plano de Contingência tem sido assegurada pelo Centro de Operações das Emergências em Saúde (COES), cujo mandato é coordenar e gerir as emergências em saúde pública.
Durante esta fase de pandemia, a comissão tem reunido regularmente, analisando a tendência de evolução diária da pandemia a nível nacional e dando orientações na vigilância e seguimento dos casos suspeitos e de contactos à todas as Direções Regionais de Saúde, ONGs e parceiros de implementação.
Apesar dos fracos recursos disponíveis, e do frágil sistema sanitário, a comissão em conjunto com o Governo tomou as diligencias necessárias para a criação de Centros de Isolamento, e apoiar as famílias carenciadas.
Tendo em conta que a nossa população é de menos de 2 milhões de habitantes, os 52 casos de pessoas infectadas com COVID-19 no país, representam uma percentagem elevada.
À 11 de Abril, tivemos a necessidade de renovar o Estado de Emergência por mais 15 dias, com medidas restritivas, tendo em conta a evolução da pandemia no nosso país.
Hoje, graças ao trabalho do Governo, da Comissão Interministerial e à dedicação de todos os profissionais de saúde, dos 52 casos positivos, 3 já estão recuperados e não se registou nenhum óbito no país.
Para travar a propagação da Pandemia e implementar o Plano de Emergência, a Guiné-Bissau contou com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS), cumprindo as suas recomendações e orientações.
Fizemos ainda uma grande aposta na formação dos técnicos de saúde e sensibilização a nível nacional.
Os parceiros internacionais e organizações regionais como o Banco Mundial, BOAD, BAD, BID, FMI, BCEAO, sem esquecer a CEDEAO também têm feito enormes esforços no equacionamento e na procura de soluções para esta crise.
Os efeitos desta Pandemia têm tido um impacto negativo na economia do país, uma vez que estamos em plena época da campanha do Cajú, que é o principal produto de exportação do país e as medidas de restrição não permitem a sua colheita e comercialização em pleno.
Devido às medidas de contenção da propagação da pandemia, a maioria das famílias não terá o único rendimento anual que lhes permite viver ao longo do ano.
O nosso país, à semelhança dos demais países da sub-região, está a enfrentar uma grave crise socioeconómica e humanitária em consequência do da propagação CORONAVIRUS. Por isso, urge tomar medidas estratégicas para diminuir os impactos negativos e reerguer a nossa economia.
Caros colegas Chefes de Estado,
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
Para terminar, desejo a rápida recuperação dos nossos irmãos contaminados pelo COVID-19, tanto no nosso país, como na nossa sub-região, lamentar profundamente a perda de vidas humanas e deixar uma palavra de alento e gratidão, aos nossos parceiros regionais e internacionais pela solidariedade demonstrada.
Acredito que, com união e determinação a nossa sub-região ira vencer esta batalha contra o COVID-19.
Desejo um bom Ramadan à todos os meus irmãos e que Allah aceite os nossos jejuns e orações.
Um bem-haja a todos.
Muito obrigado!
Le Président de la République, Chef de l’État, SEM Issoufou Mahamadou, Président en exercice de la CEDEAO, a ouvert ce jeudi matin, 23 avril 2020, à travers une visioconférence, un Sommet Extraordinaire des Chefs d’État et de Gouvernement de la Communauté Économique des États de l'Afrique de l'Ouest (CEDEAO).
Chefes
de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental
(CEDEAO) reúnem-se hoje (23) por videoconferência para debater o combate à
pandemia da covid-19 na região.
“Os chefes de Estado abordarão a situação e o
impacto da pandemia de coronavírus (Covid-19) na região da CEDEAO”, anunciou a
organização, na sua página oficial nas redes sociais, sobre a cimeira, que será
conduzida a partir de Abuja, na Nigéria.
Estão
previstas intervenções do presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki
-Mahamat, cabendo ao presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou,
uma apresentação sobre a situação e o impacto da pandemia na região.
A agenda
da reunião prevê ainda alocuções de Issoufou Mahamadou, Presidente do Níger, na
qualidade de presidente da conferência dos chefes de Estado e de Governo, e do
representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África
Ocidental e o Sahel (UNOWAS), Mohamed Ibn Chambas.
A CEDEAO
“disponibilizou imediatamente apoio financeiro, complementar à assistência
recebida de parceiros internacionais, para a aquisição de material e
equipamento médico essencial para a luta contra a pandemia”, recordou a
organização.
Além dos
lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau, a CEDEAO integra também o Benim, Burkina
Faso, Cote d’Ivoire, Gâmbia, Ghana, Guiné-Conakri, Libéria, Mali, Níger,
Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Notabanca; 23.04.2020
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