O Colectivo de Técnicos de Saúde recém-colocados (CTSRC), promoveram hoje uma marcha no itinerário Chapa de Bissau-Assembleia Nacional Popular (ANP)-Ministério da Função Pública-Ministério de Saúde Publica, reivindicando o pagamento de “Onze” meses de salários em atraso.
Em
declarações á Imprensa, o Vice porta-voz do Colectivo, Yoio João Correia
disse que dicidiram marchar hoje porque viram que a vigília
realizada durante a semana não
surtiu efeitos.
“Passamos
dias na vigília em frente ao Ministério de Saúde Publica (MSP), reivindicando o direito que nos assiste, e a
ministra da tutela prometeu colaborar no sentido de se sentar a mesa connosco para negociarmos, mas nada
disso aconteceu.Aguardamos e ela não reagiu”, assegurou o Vice porta-voz.
Acrescentou que o Colectivo decidiu marchar em direcção a
ANP com o objectivo de passar a mensagem aos deputados, enquanto representantes
do povo, para tomarem medidas que possam
ajudar a pôr fim à “drástica situação que se verifica na saúde pública”.
“Estamos neste preciso momento a falar de 1.089 profissionais de saúde nesta
situação, alguns colegas colocadas nas regiões sem mínimas condições de
trabalho.Já estamos prestes a completar um ano inteiro sem sermos pagos.
Lamentamos a situação da paralisação no sistema de saúde, uma vez que sabemos
que é a população o primeiro a sofrer
com tudo isso”, disse.
Segundo Yoio
Correia, na primeira negociação que o Colectivo teve com a Ministra de Saúde
Pública, Magda Robalo, foi exigido ao governo o pagamento de 11 meses de
dívida, mas que no decorrer das negociações
o governo se disponibilizou a lquidar de imediato apenas dois meses.Essa
proposta foi no entanto rejeitada pelo colectivo dos técnicos que pedem, pelo
menos seis meses.
Yoio João
Correia acrescentou que o Colectivo
continuará firme nas suas reivindicações até a satisfação das reivindicações e
efectivação dos seus membros .
Notabanca;
15.10.2019
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