“OPERAÇÃO
NAVARA” DA PJ DESMANTELA REDE DE “ALTO NÍVEL” A OPERAR EM BISSAU DESDE
2012
A recente operação levada a cabo pela Polícia Judiciária da Guiné-Bissau
intitulada “Navarra” resultou na apreensão de diversos equipamentos entre os
quais telefones satélites, lanchas rápidas, prédios, viaturas de luxo
utilizados por uma “organização criminosa de alto nível e poderosa”.
Os
elementos foram divulgados sábado, 7 de Setembro pela Directora Nacional da
Polícia Judiciária (PJ) Filomena Mendes, durante a incineração de mais 1.800
quilogramas de drogas aprendidas no mesmo processo, bem como a detenção de 10
pessoas de diversas nacionalidades.
“Este
resultado revela assim o sucesso desta operação, mas também a estrutura de uma
organização criminosa de alto nível e bastante perigosa que agora foi
desmantelada”, disse ela.
De
acordo com Filomena Mendes, trata-se de um grupo que opera no país desde 2012
que a PJ guineense continuará a combater. “O objectivo de interceptar e
apreender uma importante quantidade de cocaína objecto de transbordo nas águas
marítimas da Guiné-Bissau por uma organização de rede de tráfico internacional
de drogas que vinha desde 2012 utilizando o nosso território para a realização
de robustas operações de tráficos de drogas e estupefacientes”, sublinhou a
Directora da PJ.
Conforme
E Global, Filomena Mendes lamentou também que a Guiné-Bissau continua a
registar fragilidades num ambiente crescente do tráfico de drogas a nível da
sub-região, tendo destacado que a PJ vai continuar assumir as suas
responsabilidades no combate ao tráfico de droga e às organizações criminosas
que tendem aproveitar o posicionamento geoestratégico do país explorando a
deficiências na capacidade de controlo das suas fronteiras, em particular nas
zonas insulares.
A
“Operação Navarra” da PJ guineense contou com a cooperação da INTERPOL, DEA
norte-americana, Polícia Nacional da Colômbia e a Polícia Federal do Brasil.
Notabanca;
09.09.2019
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