O vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS) considerou de “sequestro” a apreensão da sua viatura pela Polícia Judiciária no quadro da operação “Navarra” que culminou com apreensão de cerca de duas toneladas de droga na passada semana nas localidades de Caió e Canchungo, no Norte do país.
Em
conferência de imprensa na terça-feira, Orlando Mendes Viegas disse que o seu
carro não estava no local onde a referida droga foi apreendida, mas sim estava
estacionado numa das estações de venda de combustível na Avenida dos
Combatentes da Liberdade da Pátria.
Explicou que
comprou aquela viatura nos finais de 2016, na mão de um privado, acrescentando
que na recente viagem à Portugal pediu ao chefe da referida estação de
combustível para permitir o estacionamento do carro naquele espaço para evitar
a humidade.
“Fui
informado dias antes que a minha viatura foi apreendida, respondi que talvez
seja um sequestro porque esta se encontrava estacionada numa das estações de
combustíveis”, disse.
O político
qualificou ainda o acto de abuso de poder por parte da autoridade, que pretende
desviar a atenção de todos.
Viegas pediu
ao Governo para anunciar os nomes dos indivíduos detidos no caso da operação”
Navarra”.
A operação
“Navarra” para além da viatura do
dirigente político, resultou na apreensão
de cerca de duas toneladas de cocaínas, e mais 10 implicados entre os
quais, quatro guineenses, três colombianos e um maliano.
Notabanca; 11.09.2019
Sem comentários:
Enviar um comentário