quinta-feira, 12 de setembro de 2019

MINISTRO DA EDUCAÇÃO CONFIRMA REABERTURA DAS ESCOLAS À 16 DE SETEMBRO
O ministro da Educação Nacional e do Ensino Superior confirmou  quarta-feira a reabertura das escolas públicas para recuperação dos dias lectivos perdidos do ano lectivo 2018/2019 para dia 16 de setembro, noticiou a rádio Jovem.
Dautarim da Costa falava aos jornalistas à margem da mesa redonda sobre a consciencialização dos partidos políticos, empresários e multinacionais sobre o financiamento doméstico da educação, organizada pela rede da campanha de Educação para Todos.



O governante disse que  é fundamental iniciar as aulas na data marcada, para permitir aos 29 por cento dos alunos afetados pela greve para concluírem o ano lectivo.

Acrescentou que o plano irá possibilitar ao governo a resolução de  problemas existentes no sector do ensino guineense, sobretudo a implementação da Carreira Docente.

Garantiu que não há problemas com o Estatuto da Carreira Docente, e disse que no momento em que falava à imprensa  a equipa dos recursos humanos do Ministério estaria  a percorrer  as regiões, para disseminar  o referido  Estatuto junto aos professores.

Em relação aos salários em atraso dos professores, Dautarim Costa asseverou que no quadro das negociações com as  centrais sindicais foi decidido que as dividas serão pagas a partir deste mês, assegurando que vai ser cumprido.

Por sua vez, o secretário executivo da Rede de Educação para Todos, Vença Mendes informou que A mesa redonda decorre sob o tema “ Fazer advocacia para convencer os parceiros técnicos e financiadores para apoiarem o sector”.

Vença Mendes, secretário executivo da Rede Educação para Todos, destacou que  hoje em dia se fala da fórmula, “como é que a educação pode ser financiada para além do Orçamento Geral do Estado ?,  o que, segundo disse, passa necessariamente pela organização da sociedade civil e os parceiros técnicos.

No ano lectivo 2018/2019, ainda em curso, por causa de sucessivas greves, os alunos das escolas públicas tiveram apenas 70 dias de aulas, em vez dos 180 dias programados.

Como o país pode avançar com este indicativo de baixo nível? Muita pena!
Notabanca.12.09.2019

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