João Gomes Cravinho disse aguardar pela estabilização da Guiné-Bissau para apoiar as Forças Armadas do país nas funções de soberania e impedir que o território seja utilizado para o narcotráfico.
O ministro
da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, afirmou esta quarta-feira que aguarda
a estabilização da Guiné-Bissau para apoiar as Forças Armadas do país nas
funções de soberania e impedir que o território seja utilizado para o
narcotráfico.
João Gomes
Cravinho falava aos jornalistas no final de uma reunião com o ministro da
Defesa do Brasil, general Fernando Azevedo e Silva, no Forte de São Julião da
Barra, em Oeiras.
Questionado
sobre os problema na Guiné-Bissau, país que, tal como Portugal, pertence à
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro português disse
que é “permanente” a atenção que o Estado português dá à situação naquele país.
A
Guiné-Bissau tem passado por períodos de turbulência política. Acreditamos que
esteja no bom caminho para a estabilização, que é o ponto de partida para
trabalharmos de forma mais sistemática sobre questões, como o apoio às Forças
Armadas para que desempenhem melhor as suas funções de soberania, controlo de
território e impedimento de que o seu território seja utilizado para o
narcotráfico, como tem acontecido infelizmente nos últimos anos”, adiantou. O
primeiro requisito, referiu, é a “estabilidade política”.
No passado
dia 2, registou-se na Guiné-Bissau a maior apreensão de cocaína da história do
país, quando a Polícia Judiciária (PJ) guineense apreendeu quase duas toneladas
desta droga no norte do país — Canchungo e Caio. Em março, a mesma força de
segurança apreendera 800 quilos de droga.
Notabanca;
11.09.2019
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