Alguns Partidos Políticos representados no parlamento e os movimentos do apoio de José Mário Vaz, Presidente da República cessante, e de Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro deposto por golpe de Estado, realizaram marcha pacífica contra as correcções de omissões nos Cadernos eleitorais.
A marcha começou no espaço verde do Bairro d´Ajuda ao
palácio do Governo e deveria culminar com a entrega de uma carta de protesto à
ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral, Maria Odete Semedo.
Uma faixa da estrada, via centro de cidade ao
aeroporto de Bissau foi fechada, permitindo a manifestação que igualmente foi
acompanha por força de segurança.
Durante a trajectória de quase cinco quilómetros, a
RSM constatou que a maioria estava com bandeiras e cartazes do PRS, do
MADEM-G15, da APU-PDGB e de Carlos Gomes Júnior. No entanto, não constatou a
presença de cartazes de José Mário Vaz.
Já no palácio do Governo, o porta-voz do PRS, Mário
Fambé, pede uma justificação jurídica que permita os trabalhos de correcções de
omissões no Caderno eleitoral.
Queba Djaité, do MADEM-G15, disse que o processo de
actualização de omissões de caderno eleitoral não está previsto na lei.
Em nome do Movimento de Apoio ao Presidente Mário Vaz,
Atanásio Manessim, pede a Comunidade Internacional a abster-se de tomar parte sobre
o assunto durante o processo, para não colocar em causa, a segurança nacional.
Entretanto, interpelado pela Rádio Sol Mansi (RSM)
sobre a realização da marcha de protesto dos partidos políticos, o presidente
da Comissão Nacional de Eleições disse estar tranquilo com os trabalhos que
leva a cabo.
“Queremos garantir os direitos fundamentais dos
cidadãos porque todos devem votar. Estamos apenas a fazer o nosso trabalho que
está na lei”.
Notabanca; 06.09.2019
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