sábado, 31 de agosto de 2019

CNE REVELA CORTE DE 50% DA VERBA LIMITANDO RAIO DE AÇÃO REDUZIR NÚMERO DOS ANIMADORES
A Comissão Nacional das Eleições (CNE), Idriça Djaló, revelou na quinta-feira, que foi cortado cinquenta por cento (50%) do valor orçado para a campanha da educação cívica das presidenciais de 24 de novembro.
Sem revelar o valor global orçado para a campanha da Educação Cívica, 0 secretário-executivo adjunto da CNE, Idriça Djaló alertou que a redução da verba pode limitar o raio de ação da CNE, reduzir o número dos animadores cívicos e criar dificuldades ao processo.

Na sua intervenção no lançamento do relatório final das legislativas do projeto “Nha Voto” da organização não governamental Innovalab e do Observatório da Democracia e Governança (ODG), o secretário-executivo adjunto da CNE, que também tutela o departamento da Educação Cívica, explicou que o corte decorre da falta de meios para a realização das eleições presidenciais, “visto que as eleições são financiadas em grande parte pela comunidade internacional”. 


Por sua Vez, Adulai Bari, presidente da organização não governamental Innovalab, acredita que é possível, através das novas tecnologias,contribuir para o desenvolvimento cultural do país. Nesta perspetiva,decidiram lançar a iniciativa de sensibilização aos cidadãos a terem uma noção clara na escolha dos seus dirigentes através do voto.

Conforme O Democrata citando o relatório divulgado pela Innovalab e o OGD, houve irregularidades em algumas mesas de voto nas legislativas de 10 de março passado. Irregularidades essas  relacionadas com a troca de cadernos eleitorais, falta de comunicação e a não uniformização das atas síntese, “devido ao fraco nível de preparação da maioria dos agentes contratados para as mesas de recenseamento e assembleias de voto.

O relatório recomenda ainda à Comissão Nacional das Eleições a cumprir o direito à informação e sensibilização dos cidadãos, utilizando todos os meios de comunicação. Aos partidos políticos recomenda uma melhor organização e escolha dos seus candidatos com preparação ética e uma visão clara sobre o desenvolvimento. Às organizações da sociedade civil e população, a serem mais vigilantes e exigentes.


Notabanca; 31.08.2019

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