O Presidente da República cessante, José Mário Vaz afirmou que nos próximos dias irá anunciar o seu futuro político, ou seja se vai ou não se recandidatar.
José Mário Vaz falava quarta-feira em jeito de resposta ao pedido do Movimento de Apoio Político de “Botche Candé”, para se recandidatar a sua própria sucessão nas próximas eleições presidenciais agendadas para 24 de Novembro.
“Devo dizer ao ministro de Estado Botche Candé que levo em conta o seu pedido, mas existe um conjunto de situações que ainda estão pendentes e que não vale a pena mencionar aqui. Se estas questões forem reunidas vamos voltar a encontrar para tomarmos uma decisão final”, prometeu José Mário Vaz.
Num encontro
com milhares de membros do Movimento de Apoio Político “Botche Candé”, vindos
de todas as localidades do país, José Mário Vaz sublinhou que, todo o
sofrimento por ele consentido ao longo dos cinco anos na presidência da
República deveu-se ao Povo guineense.
“O José
Mário Vaz podia ter uma governação tranquila se permitisse a todos meter mãos
no bolso, cada qual roubar dinheiro de Estado, brincar com o país. Mas eu
recusei todas essas situações e sempre defendi as pessoas mais carenciadas com
mais problemas e dificuldades”, disse.
Afirmou que,
foi em defesa da camada da população mais carenciada que está a enfrentar os
problemas actuais.
“Em defesa
das vossas causas, eu e a minha família fomos insultados. Mas ignoramos tudo. Vou vos dizer uma coisa:
nunca ouvirão da minha boca palavras
insultuosas contra alguém”, frisou.
José Mário
Vaz sublinhou que nunca irá ordenar actos de maldade contra fulano ou beltrano,
acrescentando que a sua principal missão como chefe de Estado é unir os filhos da Guiné-Bissau.
“Quando em
2014 anunciei a minha candidatura às presidenciais, jurei que a minha
magistratura seria diferente de todos os presidentes que passaram na
Guiné-Bissau”, explicou.
O Presidente
da República cessante frisou que sempre se afirmava que os militares são
responsáveis pela instabilidade política do país, mas
que hoje em dia, a classe castrense deu provas de que não é responsável por essa situação, mas sim os
políticos.
José Mário
Vaz sublinhou que assumiu as funções do Presidente da República em 2014, nunca
passaria na sua cabeça de que depois de cinco anos estaria hoje em dia de pé a
falar, salientando que sempre tinha na sua cabeça de que haveria um golpe de
Estado pelo caminho.
“Garante-vos
que o período de transição nunca mais irá acontecer na Guiné-Bissau. Quem se
ajoelhar a espera de ser Presidente da República por via de transição está enganado.
Quem quer o
poder tem que ir junto ao povo da Guiné-Bissau através de apresentação da
candidatura e concorrer ,em pé de igualdade, com todos os candidatos”, referiu.
Por sua vez,
Botche Candé, o Coordenador do Movimento de Apoio Político com o seu nome,
disse que José Mário Vaz vai ganhar as próximas eleições presidenciais.
“Temos
estruturas montadas em todas as regiões, sectores e secções que compõe a
Guiné-Bissau ,com pessoas capazes de garantir a vitoria de José Mário Vaz para o segundo mandato”,
disse Botche Candé, actual conselheiro de José Mário Vaz para segurança interna
e externa.
Notabanca;
25.07.2019
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