O coletivo dos alunos das escolas públicas e privadas do país agrupado na chamada “Carta XXI” acusou hoje, 23 de julho de 2019, o governo liderado por Aristides Gomes de pretender salvaguardar a imagem do PAIGC, com a salvação do presente ano letivo, comprometendo o conhecimento dos alunos e pondo em risco toda a esfera social do país.
Para os estudantes, os atuais responsáveis pelo pelouro da educação e ensino não estão a ter em conta questões técnicas e pedagógicas, mas sim questões políticas, beneficiando o partido no Governo no embate eleitoral que se avizinha, pondo em risco a educação de qualidade defendida pelos atuais responsáveis antes da sua nomeação.
Um grupo de estudantes foi impedido esta manhã pelas forças de segurança de prosseguir com a manifestação que tinha como objetivo exigir do governo, através do ministério da Educação, a invalidação de forma parcial do presente ano letivo devido às cíclicas greves decretadas pelos sindicatos do setor.
A marcha
juntou menos de cinquenta estudantes e ativistas sociais na sede dos serviços
de Meteorologia Nacional, onde se concentraram planeando marchar para o
Ministério da Educação nacional quando foram bloqueados. Os estudantes tinham
em mãos cartazes com seguintes dizeres: salvar o ano nunca mais; Queremos
educação de qualidade; salvar o ano vai contra o conhecimento de um aluno;
salvar o ano mata a Guiné; e gritavam repetida e incessantemente: o ministro
esqueceu-se muito cedo, corrupção na educação; morremos no nosso direito.
Segundo o Democrata citando o coordenador do coletivo, Amadu Djaló, o Ministério do Interior alegou desconhecer que a manifestação teria lugar e por não terem respeitado também as normas institucionais para a realização de qualquer manifestação. Afirmou que levaram uma carta a dar conhecimento da manifestação, mas que a secretaria do Ministério do Interior deu sem efeito simplesmente, ou seja, recusou dar entrada à carta.
“Isto não passa de uma encenação do PAIGC com três motivos de querer a todo custo validar este ano letivo que já não tem condições técnicas de ser validado, primeiro querem salvaguardar a imagem de forma a manipular os eleitores, segundo querem justificar o dinheiro das propinas que querem usar nas campanhas presidenciais e o terceiro os próprios responsáveis da educação e ensino querem se salvar”, disse Amadu.
No entanto, garantiu que vão continuar a lutar até ser-lhes dado o direito à escola de qualidade.
O coordenador da “Carta XXI” (os estudantes das escolas públicas e privadas), Franique Alberto da Silva, revelou que sua organização já discutiu com alguns parceiros do Ministério da Educação e afirma que sua organização já tem planos para que não haja mais greves cíclicas no setor.
“Vamos tentar um encontro com o ministério da educação e parceiros para, de uma forma sã, apresentar as nossas preocupações e discutirmos em conjunto esta situação e a do próximo ano letivo. É o que nos interessa, não esses desentendimentos que estão a criar junto com o ministro do interior só para nos fazer calar”, referiu.
Segundo o Democrata citando o coordenador do coletivo, Amadu Djaló, o Ministério do Interior alegou desconhecer que a manifestação teria lugar e por não terem respeitado também as normas institucionais para a realização de qualquer manifestação. Afirmou que levaram uma carta a dar conhecimento da manifestação, mas que a secretaria do Ministério do Interior deu sem efeito simplesmente, ou seja, recusou dar entrada à carta.
“Isto não passa de uma encenação do PAIGC com três motivos de querer a todo custo validar este ano letivo que já não tem condições técnicas de ser validado, primeiro querem salvaguardar a imagem de forma a manipular os eleitores, segundo querem justificar o dinheiro das propinas que querem usar nas campanhas presidenciais e o terceiro os próprios responsáveis da educação e ensino querem se salvar”, disse Amadu.
No entanto, garantiu que vão continuar a lutar até ser-lhes dado o direito à escola de qualidade.
O coordenador da “Carta XXI” (os estudantes das escolas públicas e privadas), Franique Alberto da Silva, revelou que sua organização já discutiu com alguns parceiros do Ministério da Educação e afirma que sua organização já tem planos para que não haja mais greves cíclicas no setor.
“Vamos tentar um encontro com o ministério da educação e parceiros para, de uma forma sã, apresentar as nossas preocupações e discutirmos em conjunto esta situação e a do próximo ano letivo. É o que nos interessa, não esses desentendimentos que estão a criar junto com o ministro do interior só para nos fazer calar”, referiu.
Notabanca;
23.07.2019
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