quinta-feira, 11 de julho de 2019

CARLOS GOMES JÚNIOR DISPOSTO A ESCLARECER O PARADEIRO DE 12 MILHÕES DE ANGOLA
O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior,  estar disposto a comparecer na justiça guineense, caso for chamado pelo Ministério Público, para esclarecer o paradeiro dos 12 milhões de dólares doados por Angola para apoio ao OGE.
Em declarações aos jornalistas ontem à saída do encontro que manteve com o Movimento de apoio a sua candidatura (CADOGO Presidente), Carlos Gomes Júnior não quis fazer comentários às declarações do Chefe de Estado cessante, José Mário Vaz. 
O ex-primeiro-ministro guineense sustentou que cada um é livre de se pronunciar sobre o que entender. No entanto, exortou todos os guineenses a deixarem de lado o ódio e trabalhar para a construção do país.
Em relação ao pedido avançado pelo Movimento de apoio Guiné-Bissau positiva “CADOGO Presidente”, o antigo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) pondera dar resposta só no sábado se vai ou não se candidatar como candidato independente às eleições presidenciais marcadas para 24 de novembro deste ano.
“Recebemos convites, saudamos as expectativas que foram patenteadas e a confiança que depositaram na minha pessoa. Eu sou um homem trabalhador e não hesitei em receber várias delegações que me têm procurado para arranjar uma solução para o país e a solução passa pelo povo, através do voto na urna”, enfatizou.
Conforme o democrata, Carlos Gomes Junior defendeu, no entanto, que os guineenses devem esquecer os erros do passado e pensar na Guiné-Bissau de hoje com vários jovens formados que devem ser valorizados enquanto guineenses.
O antigo exilado político diz acreditar na capacidade dos guineenses para mudar o rumo do país, cumprindo assim o sonho de Amílcar Cabral: “tornar Guiné-Bissau em Suíça de África”.
Por sua vez, o Coordenador do Movimento de apoio Guiné-Bissau Positiva CADOGO Presidente, Fernando Ié, disse que decidiu sugerir ao Movimento para avançar com o projeto de apoio a Carlos Gomes Júnior como forma de resgatar a imagem do país centralizado na sua pessoa depois de das eleições gerais de 2014.
Notabanca; 11.07.2019

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