Não dá para acreditar mas aconteceu mesmo. O antigo Presidente egípcio foi enterrado discretamente sob vigilância militar e ONGs pedem investigação sobre a sua morte.
O ex-presidente do Egito Mohamed Morsi, que governou o país entre 2012 e 2013 antes de ser derrubado pelos militares, morreu na semana passada durante uma comparência em tribunal onde estava a ser julgado por "espionagem", referiu a televisão estatal.
Morsi, 67 anos, desmaiou durante a sessão, precisou a cadeia televisiva.
“Estava a falar perante o juiz há 20 minutos, e numa fase muito enérgica desmaiou. Foi de imediato transportado para o hospital, onde morreu”, disse uma fonte judicial citada pela cadeia televisiva Al-Jazeera.
Morsi tornou-se no primeiro Presidente democraticamente eleito do Egito em 2012, após a rebelião da Primavera Árabe em 2011 que terminou com o regime autocrático do Presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.
Em julho de
2013 foi deposto, na sequência de protestos de massas e um golpe de Estado
militar.
Morsi
cumpriu apenas um ano do seu mandato de quatro anos, e enquanto os Irmãos
Muçulmanos, a organização a que pertencia, foi ilegalizada após o golpe e se
instalava uma intensa repressão contra diversos setores da sociedade egípcia.
O Tribunal
criminal do Cairo tinha adiado para o dia seguinte, o julgamento de Morsi e de
outros 23 indicados num caso de “colaboração com o Hamas”, o movimento
palestiniano que controla a Faixa de Gaza.
Em novembro
de 2016 o Tribunal de apelo anulou a sentença de prisão de Morsi e outros 21
réus, incluindo alguns condenados à pena de morte, no mesmo caso, e ordenou a
repetição do julgamento.
Morsi, que
enfrentava diversos julgamentos, estava a cumprir 20 anos de prisão efetiva
após ser acusado de envolvimento na morte de manifestantes em 2012, e ainda uma
pena de prisão perpétua por espionagem, num caso relacionado com o Estado do
Qatar.
O Presidente
turco, Recep Tayyip Erdogan, foi o primeiro dirigente a reagir à morte de
Morsi, com quem manteve laços muito próximos durante a sua breve presidência.
“Que Alá
conceda ao nosso mártir, ao nosso irmão Morsi, a sua misericórdia. Que a alma
do nosso mártir descanse em paz”, declarou a um grupo de jornalistas.
Notabanca;
28.06.3019
Não dá para acreditar mas aconteceu mesmo. O antigo Presidente
egípcio foi enterrado discretamente sob vigilância militar e ONGs pedem
investigação sobre a sua morte.
O ex-presidente do Egito Mohamed Morsi, que governou o
país entre 2012 e 2013 antes de ser derrubado pelos militares, morreu na semana
passada durante uma comparência em tribunal onde estava a ser julgado por
"espionagem", referiu a televisão estatal.
Morsi, 67 anos, desmaiou durante a sessão, precisou a
cadeia televisiva.
“Estava a falar perante o juiz há 20 minutos, e numa
fase muito enérgica desmaiou. Foi de imediato transportado para o hospital,
onde morreu”, disse uma fonte judicial citada pela cadeia televisiva
Al-Jazeera.
Morsi
tornou-se no primeiro Presidente democraticamente eleito do Egito em 2012, após
a rebelião da Primavera Árabe em 2011 que terminou com o regime autocrático do
Presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos.
Em julho de
2013 foi deposto, na sequência de protestos de massas e um golpe de Estado
militar.
Morsi
cumpriu apenas um ano do seu mandato de quatro anos, e enquanto os Irmãos
Muçulmanos, a organização a que pertencia, foi ilegalizada após o golpe e se
instalava uma intensa repressão contra diversos setores da sociedade egípcia.
O Tribunal
criminal do Cairo tinha adiado para o dia seguinte, o julgamento de Morsi e de
outros 23 indicados num caso de “colaboração com o Hamas”, o movimento
palestiniano que controla a Faixa de Gaza.
Em novembro
de 2016 o Tribunal de apelo anulou a sentença de prisão de Morsi e outros 21
réus, incluindo alguns condenados à pena de morte, no mesmo caso, e ordenou a
repetição do julgamento.
Morsi, que
enfrentava diversos julgamentos, estava a cumprir 20 anos de prisão efetiva
após ser acusado de envolvimento na morte de manifestantes em 2012, e ainda uma
pena de prisão perpétua por espionagem, num caso relacionado com o Estado do
Qatar.
O Presidente
turco, Recep Tayyip Erdogan, foi o primeiro dirigente a reagir à morte de
Morsi, com quem manteve laços muito próximos durante a sua breve presidência.
“Que Alá
conceda ao nosso mártir, ao nosso irmão Morsi, a sua misericórdia. Que a alma
do nosso mártir descanse em paz”, declarou a um grupo de jornalistas.
Notabanca;
28.06.3019

Sem comentários:
Enviar um comentário