
O ministro
das Relações Exteriores de Angola disse hoje, em Lisboa, que a Guiné-Bissau
"não pode ficar refém de caprichos pessoais" do Presidente José Mário
Vaz que, três meses após as eleições, continua sem nomear o Governo."Não pode aquele povo da Guiné-Bissau ficar refém de caprichos pessoais. A comunidade internacional está atenta e vai aumentar a pressão", disse Manuel Domingos Augusto.
O chefe da diplomacia angolana falava aos jornalistas à margem do encontro anual do Conselho Europeu para as Relações Exteriores, que decorreu durante dois dias em Lisboa.
A Guiné-Bissau realizou legislativas em 10 de março, mas o novo primeiro-ministro só foi nomeado no sábado, depois de a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ter admitido impor sanções a quem criasse obstáculos à concretização da ordem democrática e ter imposto até domingo passado para a situação ficar resolvida.
O Presidente guineense, que domingo cumpriu cinco anos de mandato e marcou eleições presidenciais para 24 de novembro, continua sem nomear o Governo, não tendo aprovado a lista de nomes proposta pelo primeiro-ministro Aristides Gomes.

Manuel Augusto lamentou, por outro lado, a falta de uma posição coesa da CEDEAO relativamente à crise na Guiné-Bissau.
"Infelizmente, sentimos que a comunidade económica regional, a CEDEAO, está dividida e esta é uma das razões pelas quais alguns atores políticos na Guiné-Bissau tentam tirar proveito", disse.
O ministro angolano assegurou que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está a agir, adiantando que da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da comunidade, agendada para 19 de julho, em Cabo Verde, sairá "uma posição mais forte".
"Estamos otimistas que aqueles que estão a tentar impedir o processo (democrático) na Guiné-Bissau vão acabar por desistir e dar conta que não há clima para continuarem a manter um país e um povo refém de uma pessoa", reforçou.
Notabanca,
26.06.2019
É, Guiné -Bissau está refem qual como Cabinda em relação a Angola .
ResponderEliminarCabinda é a parte integrante de Angola e, é dos angolanos. A Guiné-Bissau não é do do seu ex-presidente, José Mário Vaz. Nem uma parte de Caliquisse é do Jomav. Aonde é que esteve José Mário Vaz a quando da luta de libertação nacional? Nós os Antigos Combatentes de Liberdade da Pátria de Cabral repudiamos as ações criminosas praticadas pelo regime ditatorial e sem destino do Jomav para o desenvolvimento nacional tão esperado.
ResponderEliminarA todos os Combatentes da Liberdade da Pátria faço um apelo para que levantemos uma única voz e, a lutar contra a imposição do regime ditatorial na Guiné-Bissau. Com um único grito dos combatentes 'uráááá'!!! José Mário Vaz ruááá!!!
ResponderEliminarViva Angola!Viva o Povo irmão angolano! Acolhemos com muito agrado a vossa viva voz de solidadriedade para com os irmãos guineenses martirizados por um dito presidente da república, José Mário Vaz, que está sob orientações e ao serviços do Presidente do Senegal, Macky Sall para destruir o tecido econômico da Guiné-Bissau. Macky Sall e o seu governo não deseja, da Guiné-Bissau, ouvir ou ver quem falar sobre a construção do porto de Buba, de Cacheu e os caminhos de ferros. Uma alerta aos Bissau-guineenses, cuidar com o relacionamento do Jomav e Macky Sall. O regime do Macky Sall cozinhou e retirou Carlos Domingos Gomes Junior (Cadogo) e quer outra vez retirar DSP porque são do mesmo projecto viável para GB. Os guineenses devem compreender bem estas jogadas do Macky Sall! Jomav é coxo inteligentemente...acreditem gentes do meu país!
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