Na zona norte da Guiné-Bissau, concretamente em São Domingos, e nas outras localidades, os comerciantes estão a comprar a castanha de caju no valor de 300 francos CFA por cada quilograma.
Contra a decisão do governo, que fixou no passado dia 26 de março, o preço
básico em 500 cfa (cerca de 0,76 euros) por cada quilograma do produto, tido
como "maior renda nacional".
Tudo está a ser feito duma forma escondida pelos comerciantes nacionais e estrangeiros.
Decepcionados com a situação, os agricultores pedem o respeito e a rápida
intervenção das autoridades concernentes a porem fim nessa que consideram de
"roubo" pois, vai contra todas as normas estipuladas pelo executivoguineense.
O governo anunciou 500 cfa como preço base por quilograma da castanha, a
decisão governamental constou num comunicado de conselho dos ministros, na qual
fixou-se também a base tributária em 1.222 dólares por tonelada.
Conforme a rádio Voz de Quelele, a 30 de março passado, o executivo chefiado
por Aristides Gomes abriu oficialmente a campanha de comercialização de caju em
Bissau. tendo como Slogan “tolerância zona a saída clandestina da castanha de
caju”. De lá, a esta parte, os preços praticados no terreno são entre 250 a 300
cfa. E, o governo augura exportar cerca 200 mil toneladas do produto para a
Índia e Vietname.
Recorda-se que, no ano passado, o chefe de Estado José Mário Vaz, anunciou
o preço base de compra do principal produto de exportação nacional e motor do
crescimento económico em 1000 cfa (cerca de 1,5 euros) por quilograma.
Mas, ocorre que, o preço apresentado pelo Presidente da Republica tem
suscitado debates dos vários intervenientes da fileira de Caju alegando que não
era um preço viável a dinâmica do mercado na altura e que se ocorria o risco de
estrangular a campanha de caju em 2018.
A castanha de Caju é principal produto de exportação nacional e motor do
crescimento económico. No entanto, devido a má campanha de caju 2018, o
conselho nacional de credito referiu que a Guiné-Bissau registou uma
desaceleração económica devido à diminuição das exportações do produto.
O governo estimou, que no ano passado de uma forma clandistina cerca 50 mil toneladas do caju da Guiné-Bissau terem saído pelas portas travessas para Senegal.
O governo estimou, que no ano passado de uma forma clandistina cerca 50 mil toneladas do caju da Guiné-Bissau terem saído pelas portas travessas para Senegal.
O FMI referia que o caju tem sido responsável pelos bons resultados
económicos da Guiné-Bissau e avisou para a dependência das exportações desse
produto, aconselhando a uma maior diversificação da economia.
Notabanca; 15.04.2019
Sem comentários:
Enviar um comentário