O delegado do ministério da Agricultura para a região de Bafatá se encontra detido nas instalações da polícia judicia em Bissau. Informou fonte do ministério da Agricultura.
Notabanca soube ainda que, está sendo jogado muito
lamaçal para fazer desaparecer as pistas de investigação já descobertas pela
PJ.
Na terça-feira, o ministro da Agricultura afirmou que,
o arroz apreendido pela Policia Judiciária (PJ), foi colocado no referido
armazém em Bafatá pelo próprio Ministério, com o conhecimento do primeiro-ministro,
Aristides Gomes.
Suspeito do
caso, a PJ entreviu e anunciou ter apreendido 104 toneladas de arroz oferecidos
à Guiné-Bissau pelo governo da China, em Bafatá, leste do país, para fins
comerciais.
Em
conferência de imprensa com o objetivo de esclarecer os guineenses sobre o
sucedido, Nicolau dos Santos revela que houve falta de comunicação
institucional entre o Ministério da Agricultura e a PJ guineense.
“Eu penso
que houve a falta de comunicação, porque nós que recebemos o arroz, por isso,
quem responde sobre esta situação é o Ministério da Agricultura e não outra
pessoa”, argumentou dos Santos.
De acordo
com a explanação do governante, as 104 toneladas de arroz apreendidas pela PJ
foram armazenadas no armazém de Botché Candé (Conselheiro do Presidente
guineense) para posteriormente ser distribuída as populações da zona agrícola
em Bafatá.
Aos
jornalistas, Dos Santos, garantiu ainda que o contrato de arrendamento foi
celebrado através de um contrato datado de 01 de março último.
Confrontado
com as alegações da PJ, o titular da pasta de Agricultura alega que não tem
conhecimento de tais informações.
Durante a
sua intervenção, o governante revela também que comunicou a diretora da PJ com
o objetivo de abordar o assunto, onde confirmou que o arroz fora colocado
naquele armazém pelo seu ministério não tinha sido desviado.
De salientar
que os serviços da PJ alegam que o arroz doado para consumo interno, foi
levado a cidade de Bafatá para fins comerciais por um cidadão guineense, cuja
identidade não foi revelado pela instituição.
Com o
efeito, a PJ já deteve o delegado do ministério da agricultura para a região de
Bafata, e suponha-se que ainda haverá mais detenções aos implicados deste episódio
rolado pelos alguns políticos do país, agora desmantelado pela PJ.
Uma notícia
a retomar já a seguir.
Notabanca;
05.04.2019
Força patrióta
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