quarta-feira, 3 de abril de 2019

FEDERAÇÃO GUINEENSE DE FUTEBOL DEBAIXO DE VARIAS INVESTIGAÇÕES JUDICIAIS
O presidente da Federação guineense de futebol, Manuel Lopes, está a ser investigado pela justiça do país, por suspeita de crimes de tentativa de homicídio, difamação, injúria e denúncia caluniosa. 
Na segunda-feira, um grupo de três dirigentes do futebol guineense apresentou uma queixa-crime no Ministério Público contra Manuel Lopes.Dias antes, o presidente da Federação acusou os três de terem tentado prejudicar a seleção guineense de futebol ao terem, alegadamente, informado a Zâmbia (adversária da Guiné-Bissau nos jogos de qualificação para a Taça das Nações Africanas) que a inscrição de um jogador dos djurtus fora feita de forma fraudulenta. 
Manuel Lopes disse, na altura, que um dos envolvidos, o empresário Carlos Teixeira (Caíto) teria sido demitido da Federação - onde era um dos vice-presidentes - por desvios de fundos daquela instituição. 
Os três acusados por Lopes moveram-lhe uma queixa-crime e desafiam a justiça a "ir até às últimas consequências" para que se saiba "quem é traidor da pátria", que quis prejudicar a caminhada da seleção guineense, disse à Lusa fonte do escritório de advogados que os representa.O presidente da Federação guineense de futebol, que se encontra ausente do país, é também alvo de investigações na Polícia Judiciária num caso em que se viu envolvido, alegadamente, numa briga pública com Adilé Sebastião, empresário do jogador Alfa Semedo, cedido recentemente pelo Benfica ao Espanhol de Barcelona, de Espanha. 
A PJ investiga as denúncias feitas por Sebastião segundo as quais teria sido alvo de tentativa de assassínio com arma de fogo por parte de Manuel Lopes na sequência da briga entre os dois no estádio Lino Correia, em Bissau. 
O caso terá ocorrido no passado dia 26 de março, segundo Adilé Sebastião, que de pronto intentou uma queixa-crime na PJ invocando ofensas corporais, injúrias e tentativa de assassínio.
Na altura, Manuel Lopes negou as acusações de Sebastião e afirmou ter sido agredido pelo empresário que não terá gostado do facto de lhe ter recusado uma credencial para o representar no estrangeiro nos assuntos ligados aos jogadores de futebol.
Notabanca; 03.04.2019

Sem comentários:

Enviar um comentário