terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

NOVO MINISTRO DE INTERIOR TOMA POSSE 
O novo ministro do Interior, Edmundo Mendes foi hoje investido nas funções e anunciou como prioridade a manutenção da segurança interna para que o processo eleitoral possa decorrer de forma tranquila e em paz.
Sobre a violência que tem vindo a ganhar proporção nos últimos tempos nos bairros periféricos de Bissau, Mendes disse que é natural que o ministério que tutela tenha por opção garantir segurança e o bem-estar da população.
“O nosso trabalho vai basear nas leis da república, vamos garantir a segurança para que a Guiné-Bissau seja um lugar seguro e nós vamos trabalhar nesta direção, e, obviamente, depois desta cerimónia vou reunir com as estruturas do ministério para delinear a forma como vamos trabalhar com vista a garantir a segurança, estabilidade e bem-estar do nosso povo”, disse.
Falando da proteção que as Forças da Manutenção da Paz da Comunidade Económica do Estados da África Ocidental (CEDEAO) instalada no país denominada "ECOMIB" está a dar a certos candidatos em detrimento dos outros Edmundo Mendes disse que não é da sua competência alterar os acordos que justificaram a vinda da força estrangeira no país, acrescentando que estão cá para dar apoio a Guiné-Bissau no sentido que o país volte a normalidade.
Mendes garantiu que vai fazer tudo para dar segurança em pé de igualdade para todos os candidatos em função dos meios disponíveis, salientando que não justifica dar maior segurança à alguns e menos segurança à outros.
Mendes acrescentou entretanto que a protecção é dada em função da importância ou o risco de cada candidato.
“Não queremos que isso seja politizado, porque isso não e a nossa função. O nosso exercício é de ser imparcial, actuar com base na objectividade, sermos claros nas ações é o que vamos fazer. Não vamos inventar e nem sair fora das nossas atribuições ”, garantiu Edmundo Mendes, magistrado e ex-procurador-geral da República nomeado segunda-feira por um decreto presidencial, preenchendo uma vaga existente no executivo há vários meses.
Notabanca; 19.02.2019

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