sábado, 23 de fevereiro de 2019

“UNIR OS GUINEENSES É PALAVRA DE ORDEM DA UNIÃO PARA MUDANÇA NESTE PROCESSO ELEITORAL”-Líder 
O líder da União para a Mudança, Agnelo Augusto Regalla, disse que a palavra de ordem da sua formação política no processo eleitoral em curso “é unir os guineenses, desenvolver o país e construir um futuro por uma Guiné-Bissau positiva”. 
O dirigente dos “leões” falou igualmente da necessidade de refundar o Estado guineense, que segundo a sua explanação é a prioridade do seu partido, por forma a conter a instabilidade cíclica na Guiné-Bissau, caso os leões vençam as eleições legislativas de 10 de março. 
Na observação de Regalla, a Guiné-Bissau precisa de um Estado forte, com instituições fortes que funcione de forma democrática, onde a regras dos princípios dos valores democráticos sejam respeitadas.
Regalla diz acreditar que o “fator unidade” é essencial para o país e o partido deve ser capaz de unir os guineenses no quadro da diversidade cultural, unidade que permitirá alavancar o desenvolvimento do país.
Em entrevista ao jornal O Democrata e à Rádio Jovem, esta quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019, para falar dos principais eixos do programa eleitoral da União para Mudança, o dirigente político guineense reforçou que a UM defende “uma interdependência entre os órgãos da soberania, no quadro do sistema semi-presidencialista”.
“Precisamos ter um Estado descentralizado, desconcentrado e ao serviço do cidadão guineense, mas não é o cidadão que tem vir procurá-lo”, declarou Regalla.
Regalla sustenta também que no programa eleitoral, a UM vai dar atenção especial aos setores da educação, saúde, pescas e reforma da defesa e segurança, setores considerados, na perspetiva daquela formação política, como “eixos fundamentais para o processo do desenvolvimento económico e social da Guiné-Bissau”.
Segundo Agnelo Regalla, se ao seu partido for outorgado o poder nas eleições legislativas de 10 março próximo, a UM vai “investir fortemente” na reforma no setor da educação e saúde.
“Nós pensamos que é fundamental proceder-se, a par de outras reformas, a reforma do setor da saúde e educação. É preciso elevar o nível do ensino, porque o país lança muita gente no mercado do trabalho, que não têm condições para a sua inserção neste mesmo mercado. Por isso torna-se preciso reciclá-las para poderem entrar e contribuir no mercado do trabalho”, explicou Regalla.
A UM faz parte de cinco partidos políticos guineenses que integram o espaço de Concertação concorrentes às eleições legislativas de 10 de março. Na sequência da criação desse espaço, as formações políticas integrantes do grupo assinaram um acordo político de compromisso pré e pós-eleitoral que prevê, em caso de vitória eleitoral, a formação de um “governo inclusivo”.
Tratam-se do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND).
O documento rubricado num dos hotéis da capital guineense prevê, entre outros aspetos, o estabelecimento de um acordo de incidência parlamentar para a estabilidade governativa, entendimento e consenso na Assembleia Nacional Popular, em torno das grandes reformas políticas.
Notabanca; 23.02.2019

Sem comentários:

Enviar um comentário