A economia
da Guiné-Bissau não vai crescer este ano como previsto, 6,2 por cento mas sim
cerca de 4 por cento. A constatação foi transmitida à imprensa a margem da reunião ordinária do Conselho Nacional de Crédito decorrida quinta-feira nas instalações do BECEAO em Bissau.
Falando da situação o Primeiro-ministro Aristides Gomes disse que a situação financeira e economia do país continua fraca, devido a dependência da castanha de caju.
Aristides Gomes defendeu a diversificação da produção para impulsionar a economia e consequentemente potenciar o Estado enquanto entidade regulador.
“Infelizmente é uma economia que ainda depende praticamente do caju, portanto é uma fraqueza enorme. Nos temos forças a esse nível, porque temos a castanha de boa qualidade, mas temos fraquezas pelo facto de dependermos até agora desse produto, quer para a dinamização da economia quer para as exportações”, reconheceu.
Aristides Gomes acrescentou que quando o preço cai as pessoas consomem menos e as empresas produzem menos e vendem menos e em fim, ficam se mais pobres.
Segundo Aristides Gomes foi debatido no encontro problemas ligados ao crescimento da economia e recursos do estado, nomeadamente as finanças públicas e despesas ou seja tudo aquilo que se pode fazer para dinamizar a economia da Guiné-Bissau e criar uma situação de bem-estar social para toda a gente.
O Conselho Nacional analisou a situação económica nacional e sub-regional e detectou alguns riscos susceptíveis de dificultar a actividade económica nacional, sobretudo devido a baixa do preço da castanha de caju.
Notabanca; 28.09.2018
Sem comentários:
Enviar um comentário