
Um estudo desenvolvido pelo Banco Mundial concluiu que 30% da riqueza da Guiné-Bissau provem diretamente dos recursos naturais, quando na Europa, aqueles recursos apenas geram 2% da riqueza, constituindo-se um caso raro no mundo.
Giovani Ruta, economista ambiental do Banco Mundial, baseado em Washington, mas que participou na elaboração do estudo, indicou que as consultas incidiram sobre os setores de agricultura, pescas, turismo e mineração, todos diretamente ligados aos recursos naturais, enquanto capital natural, disse.

As conclusões do estudo sobre o conceito Crescimento
Verde Inclusivo, recentemente apresentados ao Governo guineense, apontam
caminhos a serem percorridos.

Entre outras medidas, o estudo propõe que sejam
aceleradas reformas políticas para atingir metas realistas e sustentáveis,
divisão das zonas agrícolas, resolver o problema do conflito no uso das terras
de cultivo, fortalecer a monitoração das licenças de pesca, maior envolvimento
da sociedade civil na fiscalização dos recursos mineiros e ainda ajudar o
executivo na aplicação da legislação no setor.

A representante do Banco Mundial na Guiné-Bissau,
Kristina Svessson, enalteceu o facto de o país "possuir um capital
natural, um dos mais altos de África" para destacar ser uma oportunidade
que "é preciso tratar para gerar recursos de forma sustentável" para
que possam servir até para as gerações vindouras, disse.
Notabanca; 03.07.2018
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